domingo, 28 de junho de 2015

Resenha: Por lugares incríveis - Jennifer Niven


Editora: Seguinte
Ano: 2015
ISBN: 9788565765572
Páginas: 336
Nota: 4/5
Tantos lugares incríveis aí, bem perto de você...

Violet Markey tornou-se outra pessoa após perder a irmã. Ela estava no lugar errado. Na hora errada. E se culpa toda vez ao lembrar disso. Ainda faz parte do mesmo grupo, os típicos populares, porém, seu olhar já não é o mesmo, algo apagou o brilho de seus olhos. Theodore Finch é mais chamado de aberração, é o cara esquisito do colégio. Possui poucos amigos, costuma se meter em briga, vive apanhando, mas também sabe revidar. Muda de personalidade conforme o destino manda. Procura qual é a melhor maneira de ir embora. Pra sempre.

"Fecho os olhos e sinto tudo girar. Talvez dessa vez eu vá em frente, deixe o ar me levar pra longe. Será como flutuar em uma piscina, adormecendo até que não exista nada."

Finch sempre vai para a torre do sino, mas nunca pulou. Seria feio demais, escandaloso demais. Então simplesmente sobe no parapeito, esperando que o vento o derrube por acidente e gritando tudo o que quer gritar. Como a liberdade antes da possível escuridão. Mas, nesse dia, ele não está sozinho. Violet Markey está do outro lado da torre, pensando se deve pular. E assim, duas vidas se encontram. Duas vidas são salvas. Duas vidas serão mudadas. Para melhor? Para pior? Tudo é relativo.

"Não são muitas as pessoas que diriam isso e mim, mas um ponto positivo da vida é que podemos ser alguém diferente pra cada pessoa."

Os dois acabam tendo que fazer um trabalho juntos, conhecer lugares incríveis, lugares inusitados de Indiana. O que, a principio, eram pra ser dois lugares, torna-se uma longa jornada.
Começarei fazendo uma confissão: eu não chorei durante a leitura. Toda santa pessoa que diz ter lido esse livro vem com a mesma sentença "chorei horrores" mas eu simplesmente não chorei. Só que fiquei com aquele maldito nó na garganta. Realmente não sei o motivo, mas mesmo não tendo chorado, posso dizer que esse livro mexeu muito comigo e me fez refletir demais sobre tudo, mas principalmente sobre suicídio, o principal foco do livro, além, claro, do romance.


Finch é meu personagem preferido. Além de ter me identificado bastante, amo o modo como ele simplesmente não se importa - apesar de se importar - e mudar de personalidade a cada dia. Digo, um dia é o Finch desleixado, em outro, o Finch fodão, mas no fim das contas quem está ali é apenas o Finch, no mais único sentido da palavra.
Violet também me tocou, mexeu comigo, não me identifiquei tanto quanto Finch, mas consegui sentir na própria pele o que ela estava sentindo. Torcia pra que ela se recuperasse.

"Não sou perfeita. Tenho segredos. Sou uma bagunça. Não só meu quarto, mas eu mesma. Ninguém gosta de bagunça. As pessoas gostam da Violet que sorri."

Acontece que no fim fui surpreendida. Surpreendida e apegada, tanto que reli todas as últimas páginas de novo, não queria que acabasse e... quando você ler, saberá. Só sei que foi um dos livros em que mais me apeguei nos personagens. Pelo que eu sei, ele será adaptado para os cinemas, nem preciso dizer o quão ansiosa estou, né?!
Achei incrível essa ideia de visitar os lugares incríveis. Pode ter um aí pertinho de você, de mim, e a gente nem sabe. As vezes esse lugar é o nosso próprio quarto. Ou um jardim. Até mesmo uma cidade murada.

"É como se meus pensamentos acelerassem tanto que eu não conseguisse acompanhar meu próprio cérebro. Palavras. Cores. Sons. Às vezes tudo vira pano de fundo e o que sobra é o som."

Mas o que mais mexeu comigo - além do final e da história toda, na verdade - é o modo como a autora tratou o suicídio. Queria fechar o livro, viajar até ela e agradecer muito. Acho que ainda mais que sexo, esse é um dos maiores tabus da sociedade. Já ouvi muitos comentários dizendo que "Isso é egoísmo", entrei muitas outras coisas ridículas. A autora deu um belo tapa na cara das pessoas que julgam sem nem mesmo saber do que estão falando. Ainda farei um post sobre esse tabu.
No fim das contas, o meu lugar incrível foi o próprio livro, e posso dizer que amei visita-lo. Quero reler quando tiver tempo!

sexta-feira, 26 de junho de 2015

A lista - Cecelia Ahern

Editora: Novo Conceito
Ano: 2015
ISBN: 9788581636832
Páginas: 384
Nota: 4/5

Cem nomes. Cento e um motivos. Todo mundo tem uma história pra contar. 

Quando as pessoas me perguntam sobre A lista, digo que este não é um livro que possui uma história. Sim, há um enredo principal, mas ele é apenas um plano de fundo que possibilita várias histórias, a principio paralelas, que acabam se encontrando. O livro tem como base a vida de Kitty Logan, uma jornalista que fez algumas coisas erradas na vida, mas uma em especial que colocou em risco toda a sua carreira. Sua carreira no Thirty minutes já era e a revista Etcetera decidiu afastá-la do trabalho. Enquanto isso, sua editora-chefe e conselheira, está a beira da morte. O início do livro trata-se da luta inteira de Kitty para chegar ao hospital e ver Constance, ela não sabe lidar com isso, com o hospital, com a doença, não sabe o que dizer. Mas então está lá e as coisas basicamente terminam com uma lista de cem nomes deixada por Constante. Logan não faz a mínima ideia do que aquilo significa, mas vai fazer de tudo pra entender e transformar A lista na melhor matéria que escreveu na vida, dedicando-se não só a Constance, mas a todas as pessoas incríveis que encontrou pelo caminho.

"Ela desligou, animada com mais esse item intrigante adicionado à sua lista crescente de personagens peculiares."

Por meio de uma escrita divertida e aparentemente simples, a autora traz várias reflexões, analogias e outras coisas que fazem nos identificarmos com a protagonista. É engaçado ver todas as coisas pelas quais Kitty passa, é um desastre após o outro, o melhor remédio é rir. Mas no fundo esse lado do humor é uma grande ponte para o pensamento sobre o mundo, sobre as coisas. Sabe, quem nunca teve um dia ruim? Colocou o pé pra fora de casa e as coisas começaram a dar errado sucessivamente? Quem nunca se sentiu traído? Quem nunca teve medo de entrar em algum lugar e receber determinadas notícias?!


Assim como Kitty uniu a história de tantas pessoas, a própria protagonista parece ser várias em uma só. É bem difícil não se identificar pelo menos um pouco.
As personagens secundárias - se é que podem ser chamadas assim - são muito interessantes. A forma como a história de cada uma foi contada e destrinchada aos poucos estava no ponto certo, a autora acertou em cheio! Claro que Kitty não consegue conhecer os cem nomes deixados, mas conhece alguns deles.

"Quando uma pessoa querida morre, sentimos algo diferente. A ausência dessa pessoa doí a cada segundo do dia."

Ambrose, a borboleta exótica de seu museu de borboletas. Mary-rose, que vive recebendo pedidos de casamentos - falsos, sim, é tudo um teatro, entre muitos outros que nem vou citar para não estragar. Além disso, claro, há um pouco de romance e eu sinceramente estava sentindo falta de algo assim. Sem mel. Sem apelação. Somente sentimento. Gostei muito da maneira como a parte romântica do livro foi desenvolvida.

" - Não sei. Não quero me precipitar, mas acho que há uma possibilidade de que, no final das contas, você não seja gay mesmo.
Uma batatinha foi arremessada na cabeça dela."

A leitura demorou um pouco por conta das provas, mas assim que peguei pra terminar fluiu rapidinho. A lista é uma leitura gostosa e de essência muito bonita, fugiu completamente do gênero YA - com o qual estou acostumada - e me surpreendeu. Leiam, provem essa história e aprendam que, no fundo, por mais desinteressante que alguém possa parecer, todo mundo tem uma grande história pra contar.

"As pessoas que não se consideram interessantes normalmente são as mais interessantes."

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Para assistir nas férias: Triple dog


Como quem é vivo sempre aparece, estou aqui para indicar o primeiro filme para assistir nas férias. Tentarei fazer um post por semana nesse estilo, mas sem dia certo. Enfim, a indicação de hoje é Triple Dog, um daqueles filmes de garotas adolescentes, no estilo de mean girls, entre muitos outros. Nunca canso desse tipo de filme!
Triple Dog conta duas histórias paralelas. Stacy St. Clair é uma espécie de lenda, tudo o que se sabe é que a garota morreu ao cair/se jogar/ser empurrada da ponte. Eve tenta perguntar para as pessoas o que aconteceu, mas as histórias variam muito. O mistério só é revelado no final, embora seja previsível.


Enquanto isso, Eve convida suas amigas para uma festa de aniversário em casa, todas com diferentes personalidades. Entendiada, Chaplin propõe que joguem triple dog - uma espécie de verdade ou desafio, só que sem a parte da verdade. Quem não cumprisse o desafio teria a cabeça raspada. Também haveria a opção de desafiar quem te desafiou, mas se essa pessoa o fizesse, a outra teria o mesmo fim.
Gostei bastante da Chaplin. A personalidade dela se destaca no grupo, enquanto algumas são mais mimimi da vida, ela se impõe e faz a coisa acontecer.
Os desafios são bem divertidos e da pra se entreter bastante. Depois descobrimos a relação entre as duas histórias, as garotas e tudo mais. Não há muito para ser falado aqui, mas assistam como mais um diversão e passatempo. Não é um filme que vai te transmitir reflexões e ensinamentos, mas vai te dar saudades dessa época (se você já tiver passado por ela) e vontade de jogar triple dog!! haha

quarta-feira, 17 de junho de 2015

No mundo da música: Uma nova descoberta - Nicole Millar

Sou uma pessoa com um gosto musical um tanto quanto diferente. Sou eclética sim, mas minha paixão é a música indie e suas variações. Meu hobbie preferido, quanto ao mundo da música, é procurar cantores novos e desconhecidos e, muitas vezes, acho muuuita coisa boa. Dessa vez não foi diferente. Estava eu navegando pelo spotify até que descobri a música High - Peking Duk ft. Nicole Millar. Me apaixonei completamente!! O ritmo é incrível e a voz e o estilo da Nicole me lembram um pouco de Lana del Rey, ainda mais em suas outras músicas.
Procurei mais sobre ela pela internet e fui parar no soundcloud e gente, que cantora incrível! Super merece ser reconhecida por aí! Fora que ela é super normal, sabe?! Ah, ela é australiana e tem 22 anos. Nas mensagens que mandei pra ela, fui respondida e a Nicole é super fofa, achei amor!! O estilo de música é um indie puxado para um lado pop alternativo!
Vou deixar a música que me fez descobri-la aqui em baixo e mais uma música. Parece que ela está trabalhando em um novo albúm, nem estou ansiosa, magina! haha Acho que ela tem muito talento e pode se destacar ainda!!
Depois que escutarem as músicas me contem o que acharam, vou adorar saber! E quem sabe não trago mais posts assim, sobre minhas descobertas musicais e alternativas?!

domingo, 14 de junho de 2015

Me rendi ao universo medieval (Sobre Game of thrones)

É isso mesmo, produção!! Depois de muito tempo pensando "preciso assistir GOT" finalmente o fiz de verdade! Há um tempo atrás, assisti o primeiro episódio e confesso que dei uma dormida básica nos primeiros doze minutos e então desisti. Porém, antes do feriado, fiquei bastante animada com a série e decidi ir em frente, assistir tudo. E eis que: por que diabos fechei a janela em doze minutos de episódio?! Sério, as coisas ficam muito muito muito muuuuuito boas depois!! Resultado: nesse momento estou no quarto episódio da segunda temporada (ok, sei que não é um grande progresso, mas o tempo não colabora).


Acho que nem preciso dizer muita coisa pra vocês, né?! Já que a maioria conhece a história e é uma coisa beeeeeeeeeem complexa de explicar, só assistindo mesmo pra entender - e talvez consultando os universitários que estão no último episódio da quinta temporada (obrigada, amiga! haha)
Mas então, basicamente - e coloca basicamente nisso - é uma história medieval sobre sete reinos - ou sete casas. Nesse mundo, há o trono de ferro, que pertence a um rei maior, o rei de todos os reinos. Então, há bastante jogos de poder, lutas, sexo e rock'n roll - a parte do rock não tem não, foi só pra dar musicalidade.
No início é bastante complexo de entender, porque há uma infinidade de nomes, alianças. Fica meio difícil saber quem é amigo de quem, quem é inimigo de quem, quais são as alianças, etc. Ainda no final da primeira temporada estava meio perdida, mas agora me encontrei.
Minha personagem preferida com certeza é a Daenerys Targaryen (a Arya também). Acho a Daenerys tão incrível, forte, badass, senhor!! E a Arya também, sempre lutando pelo que acredita. Elas me chamaram bastante a atenção!! As pessoas falam muito do Jon Snow, mas até agora não entendi o motivo, desculpa mundo! (sem spoilers se alguma coisa louca for acontecer, ta bom? obrigada!)


Além disso, got é outro nível de série. As paisagens, as cenas, os ambientes todos, é tudo muito real, crível e muito bem feito! Quando você vai assistir outra série depois de got é até meio desanimador haha! Ah, e os quotes também são muito inteligentes!!
E claro, a série não tem escrúpulos. Se alguém tem que morrer, esse alguém vai morrer. Você gostava do personagem? Amava? Poxa, que pena, ele vai morrer do mesmo jeito. É tipo isso. Na verdade, é bem isso!!
Temos os livros também que alguns dizem serem até melhores que a série. Confesso que estou super ansiosa pra ler cada um deles, mas não sei se isso vai acontecer esse ano, porque por ser um livro grande e complexo, não da pra ficar parando e a correria não vai me permitir isso agora. Mas quero muito muito ler!! (se alguém quiser me presentear, fica a dica).
Ufa, acabou!! Estou muito feliz que finalmente comecei a assistir e pretendo chegar a última temporada logo. Já me falaram sobre personagens novos que estou super curiosa pra conhecer e tudo mais! E se você ainda não conhece a série: por favor, assista!! e não se deixe enganar pelos primeiros minutos como eu fiz.

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Feliz dia dos namorados (aos solteiros)

Feliz dia dos namorados aos namorados e também aos solteiros. Hoje vim falar um pouco com vocês sobre esse tema: namorar. Acho que não sou a única solteira que gostaria de passar esse dia com alguém né?! Seja assistindo a um filme, indo ao shopping, jantando em algum lugar diferente, ou apenas com essa pessoa e até receber surpresas.. Mas pois é, I'm single
Então vim aqui dizer coisas para se fazer nesse dia, você aí, que também não tem um namorado. E também quero dar um recado. Como minha professora disse, olhem-se no espelho e digam "sou linda, maravilhosa, gostosa" e curtam o dia, tornem o dia dos solteiros!! haha Afinal, pra mim pelo menos, quando coloco uma lista de prós e contras de um relacionamento, os contras acabam ganhando e a carência logo vai embora!!
No fim das contas, a melhor opção é uma amizade colorida, quem sabe?! Mas não sou muito de ligar pra essas coisas, só quando bate aquela vontade de ver filme com alguém, ficar abraçado e tal. De resto, prefiro a vida de solteira mesmo!
Mas vamos lá a uma lista de coisas para se fazer hoje!

1. Assistir a um filme/série comendo pipoca, brigadeiro ou qualquer uma dessas gordices.


2. Estudar e colocar a matéria em dia (coisa que eu farei, no caso, além da primeira coisa)


3. Sair com as amigas e fazer uma girls night


4. Cantar e dançar pelo quarto como se não houvesse amanhã


5. Abrace seu travesseiro


6. Walk like a queen!






quarta-feira, 10 de junho de 2015

Me, Earl and the Dying girl (Comentários gerais)

Me and Earl and the Dying girl ou Eu, você e a garota que vai morrer conta a história de uma garota com câncer. Mais um clichê pra sua estante?! Não!!! Pelo panorama geral que fiquei sabendo do livro, a garota tem um amigo que na verdade é "forçado" a voltar a falar com ela. Então uma amizade diferente se desenvolve, entre ele, a garota e o Earl. Vou deixar a sinopse aqui em baixo com mais detalhes, mas por tudo que li até agora, parece ser algo que foge do convencional, além de ser uma história engraçada, com momentos de reflexão, claro, mas divertida, sabe? Não trata o câncer como "ai meu Deus, ela tem câncer, preciso trata-la diferente por isso, vou ficar com dó.", isso, inclusive, é algo que a garota não gosta. Então no fim das contas eles só vão viver esses últimos dias juntos. Estou bastante curiosa pra ler!! A primeira vez que vi foi pelo livro em inglês mesmo, mas acabei não comprando. Então, descobri que a Rocco lançaria o livro esse mês!! Yaaaay!! Além disso, os direitos foram comprados e um filme está com sua estreia marcada pra breve. O primeiro trailer já foi inclusive lançado!!
Aqui vocês vão conferir as capas - americana e brasileira -, o trailer do filme, a sinopse - é claro. Assim como links para fazer a compra - do livro em inglês e da pré-venda da Rocco.


Sinopse:
Eu, Você e A Garota Que Vai Morrer - Livro que deu origem ao filme vencedor do Festival Sundance 2015, nas categorias Público e Crítica, com estreia marcada para 12 de junho nos EUA, Eu, você e a garota que vai morrer é uma mistura perfeita entre drama e humor e um retrato preciso da adolescência em face do amadurecimento. Na trama, Greg tem apenas um amigo, Earl, com quem passa o tempo livre jogando videogame e (re)criando versões bastante pessoais de clássicos do cinema, até a sua mãe decidir que ele deve se aproximar de Raquel, colega de turma que sofre de leucemia. Contrariando todas as expectativas, os três se tornam amigos e vivem experiências ao mesmo tempo tocantes e hilárias, narradas com incrível talento e sensibilidade. Crossover com enorme potencial no segmento young adult, o romance é perfeito para fãs de livros e filmes como A culpa é das estrelas e As vantagens de ser invisível.

Confira o trailer do filme:



Compre o livro:

Livro em inglês                                                                                                   Livro em português
Amazon                                                                                                                Saraiva
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Adorei o trailer do filme. Sempre escolhem atores que se destaquem no quesito muita beleza ou atores já conhecidos, mas dessa vez fizeram diferente. Não que o elenco seja feio, mas eles são normais, sabe? O que torna a história muito mais próxima de quem assiste ou lê. Acho que a questão de como a realidade é tratada vai me deixar muito empolgada, ainda mais, na verdade. Estou muito muito muito ansiosa!!
Quanto ao livro em português, a única coisa que me decepcionou foi a tradução do título, porque traz um tremendo spoiler. Se você ainda não percebeu qual é, nem procure saber, preserve isso pois será muito importante. Mas enfim, seria bem melhor se traduzissem o título como "Eu, você e a garota que está morrendo".
E vocês?! Me contem um pouquinho sobre o que acharam disso tudo!! :D

terça-feira, 9 de junho de 2015

Resenha: Labirinto de Espelhos - Bárbara Negrão


Você quer ser minha___?
Editora: Novo Século
Ano: 2014
ISBN: 9788542803235
Páginas: 456
Eva é uma garota um tanto quanto desastrada - sério, do tipo que se alguma coisa quem a mínima chance de dar errado, dará - e que acabará se apaixonando por um cara super misterioso, Willian. Mas nesse tempo, tudo é desencadeado pela ida de seu melhor amigo, Noah. O garoto, após uma briga, simplesmente foi embora, sem data de volta. E nesse meio tempo, Eva conhece Will, que, na verdade, é um vampiro. Sim, é uma história de vampiros!! E não, não é enjoativa, melosa, nem nada do tipo. Muitas coisas vão acontecendo a partir desse plot, coisas que não posso revelar. Mas acredite, são 456 páginas que parecem ser a metade. A leitura flui bastante rápido e a narrativa não para em nenhum momento.

"Com o passar dos anos sentia uma necessidade constante de estar com ela. E ficava angustiado quando se passavam meses sem que eu a encontrasse. Eu a vi crescer e se transformar em uma linda mulher. Não sabia se ela realmente existia. Por muito tempo a procurei em diversos lugares pelo mundo. Mas não a encontrei."

Lembrei bastante de Crepúsculo ao longo do livro, mas não se engane, porque é uma história um tanto quanto diferente. E é justamente esse o ponto mais positivo do livro. A autora conseguiu inovar ao criar um universo vampiresco com um misto de todas as séries de vampiros que conhecemos, acrescentando várias coisas novas que chamaram a atenção. A coisa que mais gostei não posso contar, embora meu dedo esteja coçando muuuuito, mas quando você ler, talvez saberá do que estou falando.
 
Siiiim, chegou minha vez de tirar a tão famosa foto <3
Quanto ao desenvolvimento dos personagens, não vi muita evolução ao decorrer do livro. Muitos me disseram que a Eva irrita no início e e melhora no final, mas eu não achei a protagonista irritante em momento algum. Só que também não notei nenhuma mudança entre o começo e o fim do livro, talvez só um pouquinho. Willian é o típico personagem sexy, gato e misterioso que todas amam. Acho que não tem como se apaixonar por ele. SOS!! O modo como ele trata tudo o que está acontecendo também me agradou e ele é a peça principal para esse novo universo de vampiros. 
Os capítulos também são divididos por personagens, mas só há capítulos narrados pelo Will no início, depois são todos narrados pela garota.

"- Eu quero muito beijá-la - e falando isso senti seu hálito direto em minha boca. Contorci-me de vontade.
- Posso?"

Um fator negativo foi a rapidez como o tal romance começa. Noah tinha acabado de ir embora, Eva estava chorando por aí. Então chega esse cara novo, e pronto, ela está apaixonada. Os dois se beijam quase logo em seguida. Eu ficaria desconfiada, sabe? Senti que essa parte poderia ter sido melhor trabalhada.
Também senti falta do Noah, estou bem ansiosa para conhecê-lo, poxa. Mas a Bárbara me deu um spoiler que não posso revelar. Mas devo dizer que a continuação será lançada em breve :D

"- Você não pode comer comida normal?
- Posso, mas ela é degradada quase que instantaneamente dentro de mim. Não serve pra nada, não nutre em nada. 
- E o sol?
- Resolvido.
- Crucifixos?
- Lenda - disse ele, achando graça.
- Igrejas? Já visitei milhares, muito bonitas.
(...)
- Caixões?
- Prefiro minha cama - sussurou, olhando maliciosamente me fazendo corar."

Gostei bastante de Labirinto de Espelhos. É uma leitura muito gostosa de se fazer. O romance é bem provocativo, lembra um pouco Belo Desastre, e os vampiros são *o* 
Recomendadíssimo!!

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Faça a sua bucket list

Elas estão presentes em seriados, filmes e são até temas de livros. Mas afinal, o que é uma bucket list?
Basicamente é uma lista com várias coisas para se fazer antes de morrer, coisas que talvez você nunca faria, por exemplo. Pode ser divida em categorias, ou não. É algo bem livre e divertido de se fazer. Além disso, traz a mensagem que devemos viver o hoje, aproveitar a vida. O princípio do carpe diem.
Sempre quis fazer uma dessas. Na verdade, não sei o motivo pelo qual ainda não fiz. Acho que falta de criatividade mesmo, ou até de tempo. Mas estou aqui fazendo uma anotação mental: fazer uma bucket list. Quem sabe depois não as mostro pra vocês?!
Que tal vocês fazerem uma também?! É bem fácil. Você vai precisar de um papel, caneta e criatividade. Aí é só começar a escrever. E se você já fez, me conte aqui nos comentários!
Esse post é bem descontraído, a intenção é trazer fotos de algumas listas dessas para servir de inspiração. Mas antes, se alguém quiser ler um livro com esse tema, vou indicar The F It list, da Julie Halpern. Tem muito mais coisa envolvido, claro, mas também temos uma bucket list na premissa!! Ainda não li, mas quando ler pretendo fazer resenha pra vocês e comentar mais sobre o que achei!!
Mas agora, sem mais enrolações, vamos as fotos?!



Infelizmente, não encontrei muitas listas em português, mas acho que deu pra entender, né?! 

terça-feira, 2 de junho de 2015

Resenha: A playlist de Hayden - Michelle Falkoff




Editora: Novo conceito
Ano: 2015 
ISBN: 9788581637044
Páginas: 288

Achei que ele estivesse dormindo. Mas estava. Para sempre. 

Hayden e Sam são melhores amigos. Eram, na verdade. Os dois costumavam ir a uma loja cheia de coisas geeks, jogar um jogo de magos e muita fantasia e dar suporte um ao outro, enquanto eram atormentados por um grupo de garotos apelidados de a trifeta do bullying. Houve uma festa. Uma briga. Uma morte. Quando Sam chegou no quarto de Hayden, pensou que o amigo estivesse apenas em mais um sono profundo. Mas ele estava morto. Havia ali um papel. "Ouça. Você vai entender." E assim inicia-se a história de Sam, Hayden e como tudo aquilo aconteceu. O amigo precisa ouvir a playlist para entender tudo, mas será que é mesmo compreensível?!

"Isso me deixou furioso, ver todos eles sentados ali, agindo como se estivessem tristes, quando tudo aquilo foi pelo menos em parte culpa deles. Como era possível eu me sentir tão deslocado no funeral do meu melhor amigo?"

A playlist de Hayden é, acima de tudo, um livro sobre amizade. No fim das contas, a playlist acaba sendo mais um plano de fundo para a história de Sam, o que me decepcionou um pouco. Esperava um livro tocante, que me fizesse refletir, mergulhar na história e até chorar. Mas infelizmente, não foi isso que encontrei. A história tem como foco principal o Hayden, é claro. Porém, senti que isso era só uma premissa para o resto. O ponto negativo do livro é justamente esse, a superficialidade e a fuga do assunto principal. Quando entro em um novo universo, gosto de me identificar com os personagens, sentir o que eles sentem, mas dessa vez apenas li, como mera espectadora.


Mas é claro, existem os pontos positivos. Vamos começar pelo fator romance. Ao decorrer do livro, conhecemos Astrid, uma garota nada convencional, pela qual Hayden acaba se apaixonando. "Mas Bia, você não gosta de romances melosos, como você está dizendo que foi um ponto positivo?" É um romance diferente. Por mais clichê que seja em alguns momentos, a autora conseguiu nos mostrar outra visão. Tem muito mais amizade e compreensão ali que momentos fofos e apelativos. Além disso, no fim das contas, algo acontece com esse romance, o que me deixou muito feliz e o toque de realidade que o livro estava precisando.

"Eu estava mais intrigado com os aspectos obscuros do jogo. Eu meio que gostava de ser um cara mau em um mundo onde ninguém sabia quem eu era e não havia consequências."

Outra coisa que preciso ressaltar é o fator vingança e raiva. Sam sente muita raiva pelo que aconteceu, claro. Assim como Astrid e outras pessoas. Episódios começam a acontecer com a trifeta do bullying. Vingança. Eis o ponto. A autora questiona justamente isso. Por mais que estejamos com raiva, será que vale a pena mesmo se vingar?! Será que você está fazendo isso por seu amigo ou por si mesmo?! Não responderei as perguntas, vou deixar pra que vocês mesmos pensem e reflitam. 
E pra terminar, tem uma coisa que também me irritou um pouco. A autora da um jeito de colocar um suspense envolvendo "fantasmas" no meio do livro, o que foi um tanto quanto desnecessário, pois não fazia muito sentido ali, sabe? Nem foi tão bem trabalhado.

"(...) Creio que a gente precisa se preocupar com quem está vivo agora. Os mortos vive nas nossas lembranças. E nos nossos sonhos."

Em conclusão, vale a pena ler A playlist de Hayden? Sim, vale a pena! Porém, não espere uma história de arrebatar corações, espere apenas um livro gostoso de ler sobre amizade e outras coisas da vida. A premissa poderia ter sido melhor trabalhada - principalmente quanto a playlist e ao bullying -, mas isso não faz que o livro seja desmerecido, afinal, é um livro bom.