sábado, 31 de janeiro de 2015

Indicação: Bates Motel


Vocês já devem ter ouvido falar de Psicose, certo? Mas hoje estou aqui para falar de Bates Motel, a série que traz uma espécie de prólogo do tão famoso livro/filme.
Norman Bates encontra seu pai morto em um dos quartos da casa, sai correndo para chamar a mãe, que logo chega para acalmar o garoto. Mas tudo é muito estranho, já que Norma Bates está bem calma por seu marido estar morto. O que já te prende até o final do episódio. Para esquecerem dessa história e recomeçar, os dois se mudam para um motel que acabam batizando de Bates Motel. Acontece que Norman Bates é um garoto perturbado, tendo vários comportamentos estranhos. Sem dizer a mãe, que é igualmente esquisita. Várias coisas acontecem já nos três primeiros episódios - até onde assisti - e você não consegue parar de ver. Não tenho como contar muita coisa, porque praticamente tudo o que acontece nessa série é spoiler.
As tomadas de câmera são muito bem sacadas, os diálogos são geniais, os atores principais (Vera Farmiga e Freddie Highmore) nem se fala. É espetacular! - pelo menos até agora. Um thriller psicológico muito bem feito!
Descobri a série esses dias e me perguntei "porque eu não assisti durante minhas férias e descobri só na última semana?", pois é!
Recomendo para aqueles que gostam de séries inteligentes que vão te fazer pensar, duvidar de tudo e de todos e não conseguir desgrudar da tela!
PS: Tem a primeira temporada completa no netflix!


quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Fotografia: Como faço para desfocar o fundo

Olá, bookaholics! Tudo bem?
Percebo que muita gente tem dificuldade na hora de fotografar e desfocar o fundo da foto, então hoje decidi falar um pouquinho pra vocês de como faço. Minha câmera é uma superzoom, a Nikon Coolpix P600. Descobri que não era semi só depois de comprar, na verdade existem muito mais tipos de câmeras do que eu pensava, mas isso fica pra um outro assunto. Enfim, como tudo começou com um hobby - quero profissionalizar daqui um tempo - acho ela uma câmera ótima. Só tem dois problemas: fotografar de noite e desfocar fundo. Sempre tive muito problema em desfocar o fundo, procurei mil tutoriais e nada adiantava, principalmente no começo que não entendia nada do vocabulário técnico, mas depois de muito treino eu consegui. Claro que não fica igual a profissionais ou semi mais avançadas - que da pra trocar a lente, se você tem uma dessas, a 50mm é a ideal - e da um pouquinho de trabalho, mas acho que é um começo! haha
Então decidi contar pra vocês como faço. Acho que deve se encaixar mais nessas superzooms da vida. Vou usar a linguagem do dia a dia mesmo, sem muitos termos técnicos, até porque eu não tenho tanto conhecimento na área assim, é mais testar e tirar,
Sem mais enrolações, vamos ao objetivo do post.
Ah, primeiro você precisa ter um conhecimento básico sobre fotometria, isso é: controlar o ISO, a abetura e a velocidade. Vou tentar fazer uma postagem só pra explicar.
Começando pela abertura da lente. Primeiro, você precisa saber que é representado pelo f. Quanto maior a abertura, mais defocado vai ficar. Mas, lembre-se, quando eu digo maior abertura, menor é o número do f. Exemplo: f/1.4 tem um número menor que f/2, portanto o fundo será maior desfocado. Entenderam? Um dos problemas começa que geralmente nesse tipo de câmera, isso começa em f/3.
Eu geralmente deixo no menor f. possível e no modo manual (M). A opção de foco coloco no macro. Após tudo estar configurado direitinho, vem o segredo.
O ruim da câmera é que você precisa estar muito perto do assunto principal, então geralmente utilizo bastante o zoom pra conseguir um desfoque. Aí é só focar no objeto principal (lembrando que no modo macro) e o fundo será desfocado. É melhor fazer isso de dia e em lugares abertos. Mas é tudo uma questão de prática, testar e ver o que se encaixa melhor. Algumas vezes o foco fica muito sutil, outras nem tanto.
Caso você tenha dois assuntos na fotografia (um em frente e outro atrás, por exemplo) você pode escolher desfocar um deles. Desfocar o da frente é mais fácil, basta enquadrar o fundo. Mas, para desfocar o objeto de trás você deve mover a câmera para o objeto que será focado, apertar somente até metade do obturador, então enquadrar a foto inteira e tirar a foto.
Como tudo se entende melhor na prática, vou dar alguns exemplos de fotografia, com suas configurações e explicar.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Resenha: O desafio de ferro (Magisterium) - Holly Black & Cassandra Clare

Editora: #Irado (Novo Conceito)
Ano: 2014
ISBN: 9788581635576
Páginas: 384

 O fogo quer queimar. A água quer fluir. O ar quer se erguer. A terra quer unir. 
O caos quer devorar.
Callum Hunt sempre foi excluído e diversos apelidos foram dados a ele por ter uma perna mecânica. Sua mãe morreu quando pequeno e o pai quase nunca fala sobre ela, nem sobre o Magisterium. Já que sua mãe morreu em uma Guerra contra o Inimigo - aquele que pode usar o poder do caor. O que é esse local? Uma escola de magia em que os convocados pelos magos que passarem no desafio de ferro passarão a ser aprendizes. Esse teste acontece aos doze anos, e, com essa idade, Call deve fazê-lo. Mas enquanto todos ficam entusiasmados, Callum sente o contrário. Seu pai sempre disse que ele morreria ao entrar lá, que o Magisterium é perigoso. Então, o objetivo de Call deveria ser muito simples: falhar no teste. O que acontece? Ele falha na tarefa de parar e de um jeito diferente vai parar na escola de magia, Magisterium. Além disso, no prólogo nos é contado algo que te faz ficar ainda mais ansioso pela leitura. O garoto faz duas grandes amizades: Aaron e Tamara.

"Vocês descobrirão o que o seu eu comum jamais teria o privilégio de ver. Vocês aprenderão coisas sensacionais e farão outras coisas ainda mais incríveis. Bem vindos ao Magisterium."

Agora você deve estar pensando "ah, deve ser igual Harry Potter, com magia e o trio de amigos", mas é aí que você se engana, pois a magia nesse livro é totalmente diferente, elas são movidas pelos elementos: ar, terra, água, fogo e o caos.
O Desafio de ferro me ganhou logo nas primeiras páginas. Escrito há quatro mãos por duas autoras super renomadas, possui a medida certa de ação, aventura, humor e tudo o que tem direito. As descrições também são maravilhosas e realmente me senti lá durante a leitura. A narração é bem fluída, são 384 páginas na teoria, mas na prática parece muito menos.

" - E quem desejaria ser humano? Os corações humanos se quebram. Os ossos humanos se esmigalham. A pele humana pode ser rompida."

Vale abrir um parênteses e dizer que se você está esperando ver diferença na escrita das duas autoras, não adianta sair procurando não, porque pra falar a verdade, nem parece que foi escrito a quatro mãos! - o que eu achei incrível, porque muitos livros nesse estilo perdem um pouco da essência justamente pelo modo da escrita mudar bruscamente.

"O vazio é como tudo e o nada ao mesmo tempo. Ninguém pode mantê-lo na cabeça por muito tempo sem enlouquecer."

Callum ao mesmo tempo que quer sair da escola, lá ele encontra seu lugar, amigos que nunca teve, o carinho que nunca recebeu. Sua personalidade reflete bastante tudo isso e é bem legal vê-lo crescendo ao longo do livro. O sentimento de justiça, um pouco da vingança, as dúvidas, os comentários sarcásticos. Me identifiquei bastante com ele. 
Célia é uma personagem que me irritou bastante. A garota só sabe pensar em Call e ficar "ai, que lindo", acho que ela poderia ter sido melhor explorada, e não ser apenas esse símbolo pra um possível romance.
Aaron é aquele garoto com aparência de "super-herói", o que se saiu melhor na prova para entrar na escola de magia. Mas há uma essência muito bonita por trás dessa máscara
Tamara é a minha personagem preferida, adoro a maneira como ela lida com as coisas e odeia que seus pais tentem fazê-la ser quem não é. Leal, de personalidade forte, com os melhores comentários nas horas necessárias. Ah, e sarcástica.


O final desse livro me fez pirar, entrar em choque. Imaginei tudo, tudo mesmo. Pensei que escreveria essa resenha dizendo que previ o final e não fui surpreendida. Mas OMFG! Que final foi esse?!
Mal posso esperar pelo o próximo livro! - será lançado um livro por ano, sendo que a série é formada por cinco.Já prevejo o meu desespero! haha
Me apeguei muito aos personagens, à história e principalmente à lealdade dos três. 
Suuper recomendo O Desafio de ferro pra quem é fã de fantasia e mesmo pra quem não é - vale a pena dar uma chance! E não se engane pela capa e os desenhos - que achei um pouco infantilizada - o livro abrange quase todas as idades!

domingo, 25 de janeiro de 2015

Nova parceria: Camila Pelegrine!

Hey, bookaholics!!
Hoje vim falar sobre a nova parceria do blog com a autora de Sombras do medo, Camila Pelegrine. Quando li a sinopse do livro fiquei super interessada e também parei pra pensar que nunca li uma distopia nacional, na hora comecei a procurar mais na fanpage do livro e vi váaarios comentários positivos. Pensei que seria uma boa trazer esse livro aqui pra vocês e fechar essa parceria que fiquei super feliz! Então aí vai a sinopse e mais informações sobre o livro e a autora..
Ah, logo logo tem resenha e vocês ficam sabendo o veredicto final, após ler a obra!
(clique na imagem do livro para acessar a página do skoob)







Camila Pelegrine
Sobre a autora:
Com um sonho na cabeça e uma caneta na mão, Camila Pelegrini (21 anos), estudante de direito e professora de inglês, criou um mundo pela primeira vez. A mais nova escritora é de Mogi Guaçu e é uma consumidora assídua de livros, o que chega até a ser um vício (um dos bons é claro). O livro Sombras do Medo é o primeiro publicado e ela já trabalha em suas próximas obras.












Sinopse:

Em um futuro pós destruição em massa, provocada pelas guerras humanas e desastres naturais - para os quais os humanos também contribuíram grandemente - o mundo é dividido em 5 grandes regiões. Em cada uma delas vivem ordinários e singulares, pessoas com ambições completamente diferentes. Estes dominam o mundo. Aqueles tentam tão somente sobreviver.
E ao viverem dessa forma, a bondade beira à extinção. O caos reina em seu lugar, despertando forças malignas que há muito esperam para serem alimentadas.
A maior guerra de todos os tempos finalmente começa e a humanidade já se encontra em desvantagem.
E em meio a tanto ódio e destruição, será o amor capaz de afastar as Sombras do Medo?
Compre aqui.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Resenha: A menina que tinha dons - M. R. Carey

Editora: Rocco
Ano: 2014
ISBN:  9788568432020
Páginas: 384
Eles foram embora.

Melanie tem uma rotina traçada. As portas de sua cela se abrem e ela é presa em uma cadeira por dois homens enquanto outro aponta uma arma em sua direção. Vive em uma base militar e está acostumada com isso.
Após o Colapso - causado por um patógeno que infeccionou quase toda a humanidade e os transformou em famintos - são poucos os humanos restantes, que agora vivem nessa base militar.
Melanie adora a sala de aula e conviver com seus colegas - mesmo que não possa vê-los, devido a tira em seu pescoço - mas ela sempre espera ansiosamente pela aula da Sr. Justineau, que sempre foi muito carinhosa, atenciosa. A garota não entendia porque todo o resto olhava para ela e as outras crianças com tanta desconfiança e um medo do olhar. Afinal, ela não mordia - mas sua fome pedisse por isso.
Essa rotina é quebrada quando algo acontece e a base não é mais um lugar de segurança. Então Justineau, a Dr. Caldwell, Gallagher, Parks e a criança seguem em busca de uma saída.


A menina que tinha dons foi escrito pelo mesmo roteirista de X-Men e Hellblazer, a premissa distópica dos famintos (vulgo zumbis) é interessante - embora meio desgastada, mas pensei que o autor conseguiria fazer algo completamente diferente. O resultado? Decepção, infelizmente.
A escrita é bastante dinâmica, objetiva e simples, sem muitas descrições, sem dúvidas um ponto positivo, pois foi muito bem colocada. A narração é feita em terceira pessoa, com o foco em um determinado personagem, dependendo do capítulo, proporcionando uma visão muito mais ampla - coisa que o foco narrativo em primeira pessoa não permite - e trazendo uma das melhores partes do livro: o pensamento de cada um no início da jornada, logo após ao primeiro clímax. O cenário caótico é bem arquitetado e temos uma noção bem clara da paisagem.

"E elas viveram felizes para sempre, com muita paz e prosperidade". Assim termina a historia que ela escreveu, mas não é como termina a historia real."

Porém, também há muitos pontos negativos. Começando com alguns fatores desnecessários. Seguindo o exemplo de que eles estão sem abrigo, em perigo, com famintos a solta e o sargento consegue pensar na virilha da professora, dizendo que não sentiu nem prazer, devido a situação - ainda bem né?! 
Melanie tem 10 anos de idade e apesar de ser diferente, tem toda uma inocência - que é completamente aceitável, até certo ponto. Ela própria se trata como um objeto, deixa com que ordenem e ela simplesmente faz. É compreensível pelo medo da garota de fazer certas coisas, mas não é pra tanto. Aí entra a contradição, no início do livro, Melanie responde para o sargento, depois começa a ser um objeto - a professora Justineau a coloca em um pedestal, dizendo que todos fazem coisas estúpidas, mas ela não, entendendo-se que a garota é "perfeita" e não comete erros - e em certo ponto, mais a frente, é dito que Melanie é uma garota que se impõe, que respondeu ao sargento, mas na verdade, nesse ponto, ela está fazendo tudo o que é mandada e as vezes Parks nem precisa pensar nisso.

"Crescendo e envelhecendo. Brincando. Explorando. Como Pandora, abrindo a grande caixa do mundo e sem ter medo, nem mesmo se importando se o que estava dentro era bom ou ruim. Por que contém as duas coisas. Tudo sempre contém as duas coisas. Mas é preciso abrir para descobrir."

Gosto bastante da personalidade da professora, ela sim se impõe e é muito bonito ver o amor nutrido entre ela e Melanie, além de um segredo de seu passado que guarda muito sobre ela. Alias, amei o fato de que o autor nos mostra nas entrelinhas as "razões" pelas quais os personagens são o que são.
A narrativa é interessante e a premissa se cumpre, mas não há nada de inovador. É um livro legal de ler, até que flui bem se você estiver no humor, mas não há nada que te faça pensar: nossa, por essa eu não esperava, que livro incrível!
Fiquei bem frustada porque esperava bastante devido a resenhas de outros blogueiros e principalmente ao booktrailer. A narrativa é bem escrita, mas não conseguiu me prender, mexer comigo, acabou sendo só mais um livro.
O final  - incluo as últimas 5 páginas - foi um pouco deprimente, porque gostei tanto, achei tão inteligente e bem construído e fiquei me perguntando porque diabos o livro todo não poderia ter seguido esse modelo.
Recomendo se você quer um livro distópico para passar o tempo, com diálogos interessantes e inteligentes, mas um enredo esperado. Anteriormente, mereceria duas, mas o final faz com que A menina que tinha dons mereça três estrelas.


sábado, 17 de janeiro de 2015

Botões

Você já se perguntou porque ele foi embora? Pedi para que ficasse. Sempre disse que não teria volta. Ele escolheu ir. Atravessou com o pé direito, acompanhado de sua superstição. Algumas perguntas nunca terão respostas, não é o que dizem? Não disse nenhuma palavra. Continuou sorrindo enquanto fazia a travessia. Sorriu porque não precisaria mais de seus botõezinhos. Sorriu porque achou a saída do labirinto. Olhou para trás algumas vezes. Quis se despedir daqueles que o amavam tanto. Mas não o fez. Sabia que seria impedido e não o entenderiam. Uma resposta. Disseram para que seguisse em frente. Seguiu. Nunca diga para que alguém siga em frente. Disse para ele não ir, tentei o impedir. E o que ele disse? Preciso encontrar a saída.

Lançamento Gutenberg: Faça amor, não faça jogo - Ique Carvalho


sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Paceria com o autor Breno Melo!

É com muita alegria que venho apresentar mais um autor parceiro pra vocês!! Breno Melo é autor do livro A garota que tinha medo - que acabou de chegar aqui em casa. Em breve tem resenha pra vocês! Vamos conhecer um pouco mais sobre o autor e o livro?


Breno Melo nasceu em 1980, na cidade do Rio de Janeiro. Foi indicado para Poeta do Ano pela Sociedade Internacional de Poetas mais de uma vez, em 2002, 2003 e 2004. Participou da antologia "The Best Poems and Poets of 2003", com o poema "Hazel Eyes", e da antologia "The Best Poems and Poets of 2004", com a composição "That Girl". Também foi selecionado para "The International Who's Who in Poetry", incrível obra mundial que conta com participantes de vinte e cinco nações ao redor do globo e reúne, segundo a Sociedade, os poetas mais interessantes que ela encontrou ao longo dos catorze anos anteriores.





Data de publicação: Dezembro de 2014
Número de páginas: 280
ISBN: 978-989-51-2331-5
Coleção: Viagens na ficção
Gênero: Ficção
Marina é uma jovem que faz tratamento para a síndrome do pânico. Às voltas com o ingresso na universidade, um novo romance e novas experiências, Marina tem seu primeiro ataque de pânico. Sua vida vira de cabeça para baixo no momento mais inapropriado possível e então psiquiatras e psicólogos entram em cena. Acompanhamos suas idas ao psiquiatra e ao psicólogo, o tratamento farmacológico e a psicoterapia. Ao mesmo tempo, conhecemos detalhes de sua vida amorosa e sexual, universitária e profissional, social e familiar na medida em que elas são marcadas pela síndrome. Um tema atual. Uma excelente obra tanto para conhecimento do quadro clínico como entretenimento, narrada com maestria e de uma sensibilidade notável.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Resenha: Sombra e Ossos - Leigh Bardugo

Editora: Gutenberg
Ano: 2013
ISBN: 9788582350638
Páginas: 288

É preciso deixar algo para trás ao dar um novo passo. Alina precisa destruir o Não-mar.

Alina Starkov é orfã e cartógrafa do regimento militar de Ravka, cresceu aos cuidados de um Duque e de Ana Kuya junto com seu melhor amigo Maly, um rastreador. Tudo muda quando a garota deve participar de uma das expedições a Dobra das sombras - um local completamente repleto por escuridão e cheio de predadores volcras - para chegar ao outro lado - a Ravka oeste. Após Alexei ser levado pelos volcras, Maly é ferido ao tentar salvar Alina, que salva o garoto em seguida. Então um dom se revela, o poder de Alina é revelado. Agora ela é uma Grisha e seu poder poderá finalmente destruir a Dobra das Sombras. Lá, ela conhece o Darkling, o mestre dos Grishas, estando abaixo apenas do poder do Rei. Alina deve aprender a controlar seu poder ao longo do treinamento que recebe e tentar dar adeus a Maly. Porém reviravoltas acontecem e nem tudo o que parecia ser era de fato real. Alina deve tomar uma decisão.

"Algo dentro de mim desabou, em fúria, em desesperança, com a certeza da minha própria morte. Eu senti o sangue de Maly em minhas palmas, vi a dor em seus rosto adorável. Um volcra gritou de triunfo quando suas garras afundaram em meu ombro. A dor disparou pelo meu corpo."

Sombra e Ossos é um livro de fantasia com um pouco de mitologia, puxado para um lado mais russo - os nomes são bem complicadinhos. A história se passa em um mundo completamente diferente, no país de Ravka. Ali existe o primeiro exército, o segundo exército e os grishas - que são divididos em subgrupos. No inicio da leitura, precisei me familiarizar com os termos um tanto quanto incomuns, tive que me adaptar a Ravka, as suas regras e costumes, constantemente voltava para o mapa e me situava, mas depois tudo fluiu normalmente. não quero mais deixar Ravka.
O principal ponto positivo de Sombra e Ossos é a fantasia. O mundo dos grishas foi extremamente bem construído, não consegui encontrar nenhuma falha ou ponta solta, tudo se encaixava perfeitamente, o que tornou esse reino tão crível e me fez viajar na leitura. Além disso, as descrições nos dão uma boa ideia dos lugares, mas não são cansativas ou detalhistas demais.
Existem vários pontos que gostaria de comentar na resenha, mas como ficaria enorme, decidi escolher apenas alguns.


domingo, 11 de janeiro de 2015

Li até a página 100 e... #1: Sombra e Ossos - Leigh Bardugo


Olá, leitores, vocês já devem conhecer esse famoso meme. Decidi trazê-lo para o blog como uma maneira mais dinâmica de mostrar a vocês o que estou achando de tal livro, sem ter toda aquela organização e "formalidade" da resenha, já que até a página 100 da pra ter uma primeira impressão do livro e, geralmente, é nas 100 primeiras páginas que ficamos empolgadas ou desanimadas com a leitura. O livro escolhido da vez foi Sombra e Ossos, da autora Leigh Bardugo.

Primeira frase da página 100?
"Assim que a porta se fechou atrás de Genya, senti a exaustão cair sobre mim."

Do que se trata o livro?
Sombra e ossos se encaixa no gênero fantasia - que nunca pensei que pudesse gostar tanto - e nos conta a trajetória de Alina. A garota é enviada junto com outras pessoas em uma expedição para atravessar a Dobra das sombras, um lugar extremamente temido e sombrio - lembrei um pouco de toda aquela coisa do triângulo das bermudas. Lá, após alguns acontecimentos, descobrem que a garota tem um certo poder e ela é levada para ser uma Grisha.

O que você está achando até agora?
Sensacional! Esse mundo novo criado do zero e a maneira como a autora o construiu é maravilhoso. Te leva realmente para outro mundo. A escrita rica em detalhes - mas que não cansa muito. Não consigo mais parar de ler! Em alguns momentos, também vi algumas analogias com a nossa sociedade, principalmente tratando-se do rei e da rainha. 

O que está achando da personagem principal?
 O que mais gosto na protagonista é o fato dela não ser aquela garota diferente, esbelta, como a maioria dos livros costuma tratar protagonistas. Alina é comum e não é alguém em quem você prestaria atenção, digamos assim, mas que tem um nterior maravilhoso. Já ri bastante com ela, as vezes sinto que poderia se impor mais, mas gosto das atitudes dela em geral. Só espero que ela não faça nenhuma besteira!

Melhor quote até agora?
"O menino e a menina olharam um para o outro. Como os adultos não estavam prestando muita atenção, não viram a menina apertar a mão do menino nem o olhar trocado entre eles. O Duque teria reconhecido aquele olhar. Ele havia passado longos anos nas fronteiras devastadas do norte, onde as aldeias estavam constantemente sob cerco e os camponeses lutavam em suas batalhas com pouca ajuda do Rei ou de qualquer outra pessoa. Ele tinha visto uma mulher, descalça e inabalável em sua porta, encarar uma fileira de baionetas. Ele conhecia o olhar de um homem defendendo o seu lar apenas com uma pedra nas mãos."

Vai continuar lendo?
Acho que as respostas 3 e 4 respondem essa pergunta, não? Estou mega empolgada pra terminar esse livro! Além de que falam que há uma tremenda reviravolta e estou super ansiosa pra isso!

Última frase da página 100?
Acho que essa frase daria algum spoiler, então citarei a última frase da página 101 - em que acaba o capítulo.
"Espero que sim, Maly", sussurei no meu travesseiro e deixei as lágrimas me conduzirem ao sono."


E aí, bookaholics?! Gostaram?? Logo mais tem resenha completa pra vocês!! E quem já leu o livro, me digam o que acharam nos comentários, mas sem spoiler hein, por favor!!

sábado, 10 de janeiro de 2015

No mundo da música #1

Heey, bookaholics!
O projeto "No mundo da música" foi pensado com a ideia de trazer um pouco mais do universo musical para o blog. Como vai funcionar? Uma vez por mês, farei esse post analisando um clipe de música escolhido por vocês. (Vocês podem comentar nesse post qual clipe gostariam de ver no próximo "No mundo da música")
Para começar, escolhi No Final, da Sophia. Vocês já devem saber que sou fã, então fiquei super animada com o lançamento do clipe (que aconteceu ontem) e decidi trazer para a estreia da coluna. Mas vocês devem estar pensando "ah, claro que ela vai falar que amou e está maravilhoso, é fã", mas já deixarei claro que nessa coluna deixarei o lado fã de lado. 
Sem mais enrolação, vamos lá..


Acompanhando o trabalho da Sophia Abrahão, é perceptível o crescimento - principalmente profissional - desde seu primeiro clipe na área musical. Em No final, temos um clipe muito mais clean e profissional. A música fala sobre o término de um relacionamento, acompanhado de uma boa letra e melodia que agrada bastante. 
O clipe foi gravado em Los Angeles - deixando a paisagem maravilhosa - com patrocínio da Coca-cola jeans, provavelmente é por isso que o logo da marca está enorme no início do clipe, dando mais destaque a ele que a própria Sophia, o que achei completamente errado, mesmo sendo patrocínio, o foco deveria ser dado a cantora.
No vídeo, Sophia caminha por Los Angeles e canta sua música. A interpretação da garota no clipe traz justamente a ideia da música, como se ela estivesse caminhando triste, relembrando momentos, após o término de um relacionamento.
Acredito que a atriz poderia ter trabalhado muito mais na interpretação - que é sua área já determinada - e trazido mais atuação para o clipe. Uma história poderia ter sido criada - ainda mais que esse tema é bastante amplo - fazendo com que o clipe fugisse um pouco dessa linha de foco. O fato é que todos os clipes da atriz seguem a mesma linha, o foco é ela, apenas ela, cantando. E isso cansa um pouco, é preciso inovar, trazer coisas novas. Essa é a maior crítica - construtiva - que faço.
Amei o mix das cores. Determinadas partes do clipe são em p&b, outras são coloridas. Isso resultou em um movimento interessante - e mais uma vez, se houvesse uma história, essa ideia poderia ser sido ainda melhor trabalhada. Em certas partes, Sophia olha rapidamente para a câmera, talvez essa tenha sido a parte que mais gostei, porque não foi o tempo inteiro olhando, nem o tempo inteiro sem olhar. Além disso, tive a impressão de que a garota olhava justamente no momento certo, te "puxando para dentro" do clipe, o que também contribuiu para a dinâmica. Gostei também do encerramento, pois ao invés dela apenas terminar de cantar e a tela escurecer aos poucos, ou o clipe terminar aí, ela sai de cena e a câmera vai em direção ao mar de Los Angeles, para aí sim o clipe terminar.
Em geral, foi um clipe bem bonito e bem trabalhado, também bastante profissional, porém senti que ideia boas foram pensadas mas pouco aproveitadas, poderia ter sido melhor. Mereceu três estrelas e meia.

Espero que tenham gostado!

PS: Quero pedir desculpas por não estar postando tanta resenha esse mês, estou com ressaca literária, mas mesmo quando tento ler algum livro, sempre tenho que sair ou fico com dor de cabeça, então ta bem complicado! Mas pretendo começar um novo hoje e logo tem resenha novinha!



quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Fotografia: 60 fotos de 2015

Olá, bookaholics!
Já conhecem o projeto 60 fotos de 2015?! Acabei de encontrá-lo no blog Always Beautiful e gostei bastante. Ele consiste em postar fotos a cada semana seguindo o tema proposto. Vou tentar dar meu máximo para participar, sem ser uma obrigação, mas sim uma diversão! Espero conseguir!


terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Resenha: A desconstrução de Mara Dyer - Michelle Hodkin

Editora: Galera Record 
Ano: 2013
ISBN: 978-85-01-09858-0
Páginas: 378
Bastou pensar na morte. Ela veio fazer uma visita. 

Mara Dyer - um pseudônimo indicado por seu advogado - após acordar no hospital, recebe uma surpresa nada agradável, ela estava ali pois havia sofrido um acidente em um sanatório abandonado. Sua melhor amiga, Rachel, Claire e seu namorado Jude estavam mortos, sendo assim, Mara era a única sobrevivente, mas a protagonista lembra-se apenas de um jogo no tabuleiro Ouija e um filme na casa da amiga, as outras memórias foram apagadas.
Mara muda-se para a Flórida com sua família, em uma tentativa de recomeço, com o intuito de deixar o passado pra trás, mas a garota não sabia que seus pesadelos voltariam para assombrá-la. Não há uma claridade entre a realidade e as alucinações.
Na escola, a garota conhece Noah - o par romântico - e Jamie, o melhor amigo da garota. Mas coisas estranhas acontecem, coisas que ela precisa entender.
A desconstrução de Mara Dyer tem uma pegada de sobrenatural, thriller psicológico e romance. A grande premissa é o falecimento de pessoas cuja morte era desejada pela protagonista.
Vários blogueiros sempre comentavam sobre esse livro, dizendo ser um dos melhores e fazendo a maior propaganda, até que comecei a me empolgar e acabei ganhando de presente. Realmente amei, é um livro que super recomendo! Mas apesar disso, perdeu alguns pontos por um certo motivo.


A narrativa é muito bem escrita e bem detalhada, feita em primeira pessoa - o que nos permite viajar muito mais e nos confundir.

"Uma nuvem espessa de moscas entupindo sua boca. Sangue manchando a terra arenosa ao lado da pilha de madeira em uma poça larga e escurecida ao redor do cadáver. Ele merecia morrer."

Gosto bastante da personalidade da protagonista e muitas vezes me identifiquei com ela. O sentimento de justiça que ela tem e muitas outras características. Noah é o bad boy tão conhecido, mas que depois fica mais interessante. Jamie é o cara divertido, o melhor amigo. Daniel o irmão protetor, mas que ajuda a dar algumas escapadas. O fato é que todos os personagens foram bem trabalhados, no momento certo. Alguns mais, outros menos, mas não senti superficialidade alguma. A autora constrói os personagens mais por suas atitudes que por descrições, o que adoro.
O livro te deixa extremamente confuso, em certas situações não há como ter certeza se aquilo é verdadeiro ou não. Não se sabe se é loucura, algo sobrenatural ou algo do tipo. É genial!!

"Quando fui ao banheiro naquela noite, acendi a luz e olhei para o espelho para ver se conseguia encontrá-la. O exterior de uma garota que não se chamava Mara me encarou de volta. Imaginei como faria para matá-la."

Ao fim do livro, pensei estar começando a entender, devido a alguns esclarecimentos, até que WTF?! Fiquei mais confusa ainda e agora estou louca para ler o segundo livro: A evolução de Mara Dyer.
No início, achei o livro extremamente parado e clichê, principalmente quando Noah aparece. (Juro que pensei: agora o menino vai aparecer, e eis o garoto presente na frase seguinte). O romance entre Noah e Mara é extremamente previsível - pelo menos no início - e me deu a sensação de "já li isso em algum lugar", mas como não é água com açúcar eu superei e até que acabei gostando. O que me irritou mesmo é o foco do livro voltado para o romance em determinadas partes. Até quase a metade do livro, a grande premissa da insanidade/sanidade perdeu o foco para o romance clichê, enquanto muita coisa poderia ter sido trabalhada, isso me fez quase desistir, pensei "será que é só isso?" mas minha insistência falou mais alto e aí sim a premissa começou a ser bem construída.


" - Não há nada que ninguém possa fazer para consertar isso - eu disse baixinho. Finalmente. Mas então Noah se voltou para mim. O rosto estava anormalmente aberto e sincero, mas os olhos eram desafiadores ao encararem os meus. Minha pulsação disparou sem meu consentimento.
- Me deixe tentar.”
Após a página 120, é impossível parar de ler. Terminei o livro em uma sentada só.
Apesar desses pontos específicos, recomendo A desconstrução de Mara Dyer. Um livro com enredo e premissa incríveis, muito bem escrito que te deixará quase sempre em dúvida e ansiando pelo próximo capítulo.

domingo, 4 de janeiro de 2015

TAG: Eu blogueira


Já falei que amo responder tags?! Se não falei, agora vocês já sabem! haha
Dessa vez fui indicada para a tag "Eu blogueira" pela Isabela do Hey! Books e gostei bastante justamente por se tratar dessa vida de blogueira, digamos assim, então vamos lá..

As regras:

  1. Publicar os dois banners oficiais da tag na postagem de acordo com seu gênero; (blogueiras/blogueiros)
  2. Passar o link da blogueira (o) que te indicou;
  3. Responder ás 20 perguntas;
  4. Indicar 5 blogs.

Quando e porque decidiu ser blogueira?
Criar um blog sempre esteve na minha lista de resoluções de todos os anos, mas nunca aconteceu realmente. Já tentei outras vezes, mas sempre acabava abandonando. Até que me decidi e criei o Vivendo no infinito, até agora estou aqui firme e forte! haha 
De onde veio a inspiração do nome do seu blog?
"E naquele momento eu podia jurar que éramos infinitos"
Basicamente surgiu do quote acima, e também porque queria algo que remetesse a ideia de um grande leque de ideias, não sei se fez sentido, mas..
Quanto tempo de vida tem seu blog?
Ainda não fez um ano, então é bem recente.
Qual o conteúdo principal do seu blog?
O Vivendo no infinito foi criado com o propósito de ser um blog literário, mas também abordo vários outros assuntos, como séries, filmes e fotografia, trazendo um pouco de mim.
Quais são os horários que você cria as postagens?
Não tem hora certa nas férias, mas quando estava em época de aulas, criava logo que chegava da escola ou a noite, depois de estudar.
Tem algum lugar especial onde cria as postagens?
Costumo criar no meu quarto mesmo, nada especial.
O que você acha que deve melhorar como blogueira?
Acho que muita coisa ainda tem que ser melhorada, principalmente os prazos, os sumiços e a organização!
Prefere responder aos seus leitores no próprio blog ou responde ao visitar as outras blogueiras e blogueiros?
Geralmente respondo no blog mesmo, mas é sempre legal fazer uma visita, comentar, seguir e tudo mais!
Na sua opinião, o que há de mais legal em ser blogueira?
Compartilhar as suas ideias com o mundo, receber os comentários dos leitores, debater, ser blogueira é legal no geral! hahaha
Você retribui a todas as visitas que recebe no blog?
Ás vezes eu não consigo entrar em todos os blogs que me visitam, mas sempre procuro dar uma passada, retribuir comentários, etc.
O que NÃO gosta no mundo dos blogs?
Não no mundo dos blogs especificamente, mas em relação a parceria com editoras, acredito que há uma pressão muito grande em conseguir números de seguidores para conseguir uma parceria e acho isso extremamente ridículo, porque número de seguidores não mede qualidade e o princípio não deveria ser esse.
Cite três blogueiras (ou blogueiros) que admira e gostaria de conhecer pessoalmente.
A Pâm do Pâm Gonçalves (antiga Garota It) e vários amigos que eu já fiz por meio do blog!
O que seus pais, seus familiares e seus amigos acham de você ser blogueira? Eles leem o seu blog?
Minha mãe super me apoia, assim como meus amigos, que sempre estão me ajudando, dando sugestões e me colocando pra cima!
Qual a maior inspiração para escrever as postagens?
Geralmente são os livros, no caso das resenhas! Agora, quando escrevo textos, etc, a inspiração vem na hora mesmo. Estou fazendo alguma coisa e de repente "Acho que tive uma ideia!" aí sento e escrevo.
Quando está escrevendo um post, costuma comer ou beber alguma coisa? O quê?
ás vezes bebo água ou suco mesmo, mas é bem raro, prefiro escrever sem fazer nada disso.
Qual assunto você NÃO publicaria jamais?
Sobre algo que fugisse muito do propósito, no caso moda, acredito eu. Embora eu goste bastante e acompanhe alguns blogs, não é uma coisa sobre a qual escreveria.
Faz posts pelo celular?
Já tentei, mas não é a mesma coisa, definitivamente não é pra mim.
Tem canal no youtube? Se a resposta for sim, deixe a url dele.
Tenho sim, você pode acessar aqui. Mas ainda tem muuuito o que melhorar!
Quantos blogs você tem?
Só esse mesmo!
Que conselho daria a todas as blogueiras e blogueiros?
Mesmo quando estiverem desanimados, com bloqueio criativo, não desistam!

As indicações..

sábado, 3 de janeiro de 2015

TOP5: Livros preferidos de 2014

O título diz tudo, não é?! Então vou deixar as imagens das capas com os links das resenhas e em baixo digo o motivo por estarem no top 5, okay?!
Vamos lá!



  • Proibido - Tabitha Suzuma
Escolhi esse livro como favorito principalmente por se tratar de um tabu que nem é muito falado na sociedade justamente por ser bastante mal-visto, a relação entre irmãos. Gosto bastante da visão da autora sobre o assunto, ela nos mostra que não se pode ver tudo preto no branco e deve-se ter uma mente mais aberta. Além disso, foi um livro que mexeu muito comigo, me deixou angustiada, com um nó na garganta e aquele sentimento de impotência. O modo como é narrado, os pensamentos de Lochie e Maya, as batalhas, tudo. É espetacular!
  • Cartas de amor aos mortos - Ava Dellaira
Praticamente meu livro inteiro está marcado com post-its. Os quotes são maravilhosos e motivos para estarem aqui. Além da escrita toda em cartas e a mistura de música com sentimentos. O crescimento de Laurel, a aceitação. É um livro que me deixou com vontade de chorar, agarrar e não largar mais.
  • Um caso perdido - Colleen Hoover
Colleen foi uma das únicas autoras que me fizeram gostar de romance. Na verdade, os livros dela e o do John Green são os únicos romances que gosto. Um caso perdido me conquistou principalmente pela Sky, a maneira como ela vê o mundo e lida com os problemas. Ela é uma das minhas personagens preferidas nesse quesito. Além disso, sou apaixonada pelo Holder e a história dele, mesmo que contada por cima. E mais, o climáx do livro quase me mata do coração, foi extremamente bem trabalhado e me deu muita dor no coração.
  • Panic - Lauren Oliver
No início, foi um livro que me irritou profundamente, a protagonista era fútil demais e estava tudo meio superficial. Aí cheguei na página 100 e não parei de ler até fechar o livro. É simplesmente maravilhoso, a história, a premissa, tudo! Gostei bastante e se tornou um dos meu favoritos! E ainda me deu ânimo pra continuar lendo em inglês.
  • Divergente - Veronica Rooth
Divergente é meu livro preferido da trilogia e foi aquele que me fez começar a gostar de distopia - que agora é um dos meus gêneros preferidos. Gosto muito da teoria distópica, das facções e principalmente da divergência em si, acredito que todos nós somos divergentes, todos fazemos parte de todas as facções.

E vocês, o que acharam? Qual foi o seu top 5 literário de 2014?!

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015


Olá, bookaholics!! Dei uma sumida, não é?! Mas dessa vez essa sumida foi proposital, além de estar com minhas amigas, estava planejando váaarias novidades para o blog em 2015, como vocês puderam perceber, o primeiro passo foi dado! Agora o Vivendo no infinito tem um layout novo, exclusivo e é .com!!
Além disso, estou planejando muitos projetos, novidades, várias coisinhas que vocês irão gostar!
Então, pra começar quero desejar um feliz natal (bem atrasado) e um feliz ano novo pra vocês!! Que venha 2015!
Quando comecei o blog, pensei que iria desistir, abandonar, como sempre fiz. Algumas vezes realmente desanimei e sumi, outras vezes as provas não deixavam, mas aí eu lia os comentários, via o retorno que vocês leitores estavam me dando, gostando dos posts e me animava novamente. A questão é que me empolguei tanto que agora o Vivendo no infinito não é mais somente um hobbie, como é um dos meus focos em 2015, junto com o terceiro ano! 
Mesmo com os planejamentos que estou fazendo, talvez acabe dando alguma sumida durante o ano, por conta dos estudos, mas vou me esforçar ao máximo para juntar as duas coisas, já que o blog me faz tão bem. 
Quero agradecer a Pâmela Possani, designer do blog, por ter me dado a oportunidade de começar 2015 com um layout lindo (espero que vocês também tenham gostado) e pela paciência e dedicação, horas conversando, modificando o modelo inicial, até que no fim tornou-se algo totalmente diferente. A Pâm do Interrupted dreamer acabou virando também uma amiga, cuja amizade quero cultivar.
Obrigada aos meus amigos que sempre estiveram ao meu lado e me apoiando, aguentaram todos os meus papos literários e me aguentaram em geral haha Ajudaram no blog, deram sugestões, divulgaram e até fizeram aquelas visitas e os elogios que sempre aumentam a estima. 
Obrigada a Dani, que de vez em quando faz colunas aqui no blog, e sempre me deu muita força pra tudo.
E claro, muitíssimo obrigada a vocês, leitores, bookaholics, por terem me dado a motivação que precisava e muitas vezes levantado o meu astral. Pode parecer clichê, mas sem vocês, o blog não seria nada.
Espero que tenham gostado das novidades e continuem acompanhando o blog!
Vem que eu tô pronta, 2015!

Tag: The Liebster Award


Olá! Espero que tenham gostado das novidades! Agora vamos com o nosso primeiro post oficial de 2015! 
Fui indicada pelo Marcio Silva do blog Um baixinho nos livros e fiquei super feliz, cá estou eu respondendo a tag! PS: Acabei de ver que a Paola Maciel do blog Além da minha estante também me indicou! Muito obrigadaaa!
O nome da tag é Liebster Award e tem como objetivo ajudar blogs "pequenos" e em crescimento (os tagueados devem ter preferencialmente menos de 200 seguidores). 
Consistindo em:
Escrever 10 fatos sobre você;
Responder as perguntas de quem te indicou;
Indicar de 11 a 20 blogs com menos de 200 seguidores;
Fazer 11 perguntas para quem indicar;
Colocar uma imagem que mostre o selo Liebster;
Linkar quem te indicou.

Sabendo disso, vamos aos fatos:

  1. Sonho desde pequena em ser atriz;
  2. Amo distopias pelas críticas e analogias que elas trazem;
  3. Prefiro finais realistas;
  4. Pretendo lançar um livro;
  5. Tenho medo de borboletas e de fogos de artifício (podem rir!);
  6. Odeio praia, não consigo aguentar ficar muito tempo;
  7. Ás vezes prefiro meus livros a algumas pessoas;
  8. Sou bastante ciumenta e me apego rápido (pois é);
  9. Sou uma bookaholic (jura?!);
  10. Sou fã da Sophia Abrahão.
Agora às perguntas:
PS: Respondi as feitas pelo Marcio, porque já tinha feito o post quando vi o comentário da Paola, mas agradeço demais!!