sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Claustrofobia


Acordou em puro êxtase. Não sabia em que lugar estava até ter a visão completamente focada. Viu, então, as folhagens que a cercavam, junto com as árvores que pareciam ser grades de uma grande prisão. Com a cabeça quase explodindo, caiu de joelhos no terreno úmido. Não conseguia entender nada, eram muitas vozes de uma só vez. Olhava para os lados em busca de alguém, mas nem vultos foram vistos. De quem seriam aquelas vozes? Um turbilhão de palavras das quais não conseguia absorver nenhuma frase concreta, apenas palavras que sozinhas não faziam nenhum nexo. Um grito agudo seguido de risadas incontroláveis. A consciência se calou. É disso que chamam os humanos, certo? Uma força descomunal levou a garota floresta adentro. Não sabia o que estava fazendo, nem pra onde estava sendo levada. Escondeu-se atrás de uma árvore quase automaticamente ao ver, finalmente, um único vulto que passava rapidamente por ali. Seguiu o sentido contrario de seus passos e gritou por socorro. Todo o fôlego que restava foi usado. Ninguém a viu. As lágrimas caiam dos olhos da garota enquanto as pernas voltavam a guia-la. Só queria saber o que estava acontecendo e se livrar daquilo de uma vez. Tentou correr contra a correnteza, mas foi arremessada contra uma árvore. Soltou o peso do corpo e caiu no chão, a soluçar. Tentou gritar mais uma vez, mas nada saiu de sua garganta, como naqueles pesadelos em que nada é possível fazer quando algo horrível acontece. Só podia ser um pesadelo. Sabia que fracassaria, mas ainda assim beliscou o braço, nada aconteceu. Continuava no mesmo lugar. Promessa. Promessa. Promessa. Promessas devem ser cumpridas, não?! Desesperada, saiu em corrida novamente, mas acabou tropeçando e ficou estatelada no mesmo lugar. Exatamente no mesmo lugar em que acordou. O vestido, antes branco, agora estava sujo de terra e com alguns rasgos. As mãos sujas, os joelhos ralados, mas não havia sangue. De repente, sentiu-se fraca. Fraca demais para resistir. Levantou-se, secou as lágrimas e caminhou como se fosse uma corrida para algo a que almejava. Determinada, seguia pelo caminho de pedras. Um desenho em uma árvore chamou sua atenção, algo como um círculo com pontas. Um sorriso saiu automaticamente de seu rosto. Sentiu-se em casa. Sentiu-se destinada. Logo estava no ponto inicial novamente. Dessa vez não chorou, pediu apenas para que as vozes voltassem, elas a acalmavam, embora nenhuma palavra fizesse sentido. A sua única necessidade era buscar aquela grande árvore, encontrar aquele desenho. Então correu com toda a rapidez que podia e parou de sentir o chão. Mas não conseguia ir além. Seguiu o seu destino novamente. Caminhou em direção ao lugar que suas pernas ordenavam. Acordou em puro êxtase.
Beatriz Nogueira.
Happy hallowen!

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Coluna da Dani

Hoje é quinta e olhem só quem reapareceu: eu, yeeey! Hoje trouxe um textinho, sem título mesmo, naqueles momentos em que bate uma inspiração sem sentido, ou com todo ele. E é isso. Até a próxima coluna!

Não sei definir ao certo o ponto em que se deu início. A verdade é que sempre fui uma manteiga derretida, mole demais, carregando esse coração sensível. Só que dei tempo ao tempo, e imagino que encontrei uma forma de me proteger do mundo, para que as coisas não sejam tão cruéis quanto realmente são.  Só não compararia a uma máscara, porque esta não é suficiente. Cobre o rosto, mas o resto do corpo continua ali, a ser atingido a qualquer momento, esperando que sua hora chegue.
Eis então que conheci a armadura, me revestindo por completa. Mas se engana quem pensa que ela é a prova de balas. Porque a bala de qualquer forma veio em sua direção, pode não ter atingido a primeira camada, a da superficialidade, mas pode mexer com sua emoção.
E é assim que vou levando, sabe como? Todo o dia ao levantar visto minha armadura que representa uma força que eu não tenho para as pessoas, para o mundo. Leva um bom tempo até perceberem o que tem por de trás.  Talvez eu nem represente tão bem os meus sentimentos, pareça seca, grossa, e ao mesmo tempo independente, no sentido de levar a vida, rindo de tudo, como se ela estivesse maravilhosa. Não sei se já leu isso alguma vez, mas, desconfie de quem ri demais. Essa pessoa é triste; Pode estar incomodada, ou simplesmente, escondendo a maior dor do mundo dentro de si. O coração mole ainda está lá. Portanto, se você conhece alguém assim, ajude. Enxergue o por trás. Dê um simples abraço e suas palavras de conforto. Acredite, um “vai ficar tudo bem” pode arrancar lágrimas, seja de alívio, ou da descoberta que alguém conseguiu finalmente olhar dentro dos seus olhos, bem lá no fundo. Os olhos dizem muito pelas pessoas, talvez tudo. Os meus nesse momento revelam um enorme vazio. Repare mais. Preencha o de alguém enquanto é tempo.

sábado, 25 de outubro de 2014

Bookaholics!

Heey, bookaholics que vivem no infinito!
Peço miiil desculpas por esse tempo todo sem postar! Pra variar, estou em época de provas e como não tinha mais nenhum post feito no rascunho, não consegui fazer mais nenhum com calma e direitinho. Mas logo, logo as coisas voltarão ao normal, prometo! E em novembro compenso todas as postagens atrasadas com uma semana cheia de posts, será que vocês me perdoam? haha
Vou fazer de tudo pra postar pelo menos uma resenha essa semana, li vários livros legais e as resenhas estão mega atrasadas (não me matem!!).
Logo mais, tem resenha de Se arrependimento matasse, um livro em parceria com Alma Cervantes. Além dele, quero resenhar Jogos vorazes (siiiim, eu finalmente li!) e Capitães da Areia.
Outra coisa, no dia 31, Halloween, vai ter post especial no blog!! :D
Aaaah, e uma entrevista com uma banda supeeer legal que tem algumas letras baseadas em livros!
Então, fiquem esperando que logo mais tem post novo! Desculpa mesmo e muito obrigada a vocês leitores que, apesar da parada básica, continuam comigo! <3

domingo, 19 de outubro de 2014

[PLAYLIST] As vantagens de ser invisível

Heeey bookaholics!! Acho que o nome do post já diz do que se trata, né?! Só vou fazer um pequeno parenteses. Farei uma playlist para alguns livros, não tem dia marcado, vai ser mais quando me der na telha mesmo haha. Enfim, a playlist pode ser algo que eu escutei e achei que tem muuito a ver com o livro, então fiquem a vontade para ler escutando. Oou, como nesse caso, pode ser uma playlist com algumas músicas que foram citadas no livro, podem ficar a vontade para ler o livro escutando as músicas, também. O livro escolhido foi  As vantagens de ser invisível.

domingo, 12 de outubro de 2014

[FILME] Garota Exemplar


Primeiramente, ainda não li o livro por achar que ficaria entediada durante a leitura, por achar que a história seria apenas mais um clichê - por favor não me enforquem haha - além disso, vi várias resenhas prós e várias contras, então acabei enrolando. Mas esses dias fui ao cinema com algumas amigas e decidimos assistir ao filme Garota Exemplar. Minha primeira impressão foi: História interessante, esse mistério da esposa desaparecida, o marido acaba se tornando suspeito, mas com certeza não deve ser ele, porque seria muito obvio. É, deve ser legal, acho. Vamos dar uma chance. Agora estou aqui implorando pra você - juro que vou tentar não surtar mais assim nos posts, okay? haha mas esse merece - por favor, por favor, por favor, dê uma chance!! Ah, e depois de ver o filme, eu mesma estou querendo me enforcar!! Não faço a mínima ideia se mudaram muita coisa ou não, e todas essas coisas de livro X filme, só sei que >preciso< ler.
Enfim, vamos lá:
Garota Exemplar tem como protagonistas Nick e Amy Dunne, um casal de escritores. Amy é super conhecida na sua área e costuma escrever para crianças. Um dia, no quinto aniversário de casamento do casal, Nick chega em casa e percebe que sua esposa simplesmente sumiu. A essência é justamente essa: o sumiço de Amy. Então você pode pensar: "Bom, então as respostas que preciso são: Aonde ela está? Ela morreu? Nick é realmente o culpado?" Acredite, o filme é muuuito mais que isso! - sorry o excesso de "uuu".
São duas horas e meia de duração e juro que valeu cada segundo. Não pense que esse é mais um daqueles filmes que possue cenas desnecessárias só para preencher tempo. Cada cena é essencial. Repito. Cada cena. Juro que não sei o motivo por não estar fazendo tanto sucesso nas bilheterias. O fato é que você não consegue prever o que vem depois. É um filme que com certeza mexe bastante com o psicológico - também rende algumas risadas e te faz querer gritar em meio a situação.
Excepcional. Surpreendente. A tal ponto que se Garota Exemplar e a atriz Rosamund Pike não ganharem um Oscar, preparem-se, porque o apocalipse está próximo!

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Resenha: As Vantagens de ser invisível - Stephen Chbosky

Editora: Rocco
Páginas: 224
Ano: 2012
ISBN: 9788562525728
Sinopse: "Elogiado pela crítica e adorado pelos leitores, As vantagens de ser invisível – que foi adaptado para os cinemas com Emma Watson, a Hermione de Harry Potter, e Logan Lerman, de Percy Jackson, no elenco – acaba de ganhar nova reimpressão pela Rocco. Livro de estreia do roteirista Stephen Chbosky, o romance, que vendeu mais de 700 mil exemplares nos EUA desde o lançamento, está de volta ao topo do ranking do The New York Times impulsionado pela adaptação para a telona. Ao mesmo tempo engraçado e atordoante, As vantagens de ser invisível reúne as cartas de Charlie, um adolescente de quem pouco se sabe - a não ser pelo que ele conta nessas correspondências -, que vive entre a apatia e o entusiasmo, tateando territórios inexplorados, encurralado entre o desejo de viver a própria vida e ao mesmo tempo fugir dela.
As dificuldades do ambiente escolar, muitas vezes ameaçador, as descobertas dos primeiros encontros amorosos, os dramas familiares, as festas alucinantes e a eterna vontade de se sentir “infinito” ao lado dos amigos são temas que enchem de alegria e angústia a cabeça do protagonista em fase de amadurecimento. Stephen Chbosky capta com emoção esse vaivém dos sentidos e dos sentimentos e constrói uma narrativa vigorosa costurada pelas cartas de Charlie endereçadas a um amigo que não se sabe se real ou imaginário.
Íntimas, hilariantes, às vezes devastadoras, as cartas mostram um jovem em confronto com a sua própria história presente e futura, ora como um personagem invisível à espreita por trás das cortinas, ora como o protagonista que tem que assumir seu papel no palco da vida. Um jovem que não se sabe quem é ou onde mora. Mas que poderia ser qualquer um, em qualquer lugar do mundo."

Esse certamente é um livro complicado de se resenhar. Por meio de cartas, Charlie, um garoto com transtornos mentais, está de volta no ensino médio, após passar por muita coisa, como a morte de sua tia. O menino é rejeitado inicialmente, mas logo encontra alguém, Sam e Patrick, então tudo começa e Charlie sente-se infinito.
Acredito que a sua visão do livro depende do humor, não sei se ao longo do livro a história foi ficando mais interessante e mais densa, ou se a culpa foi do meu sentimento mesmo, mas é a verdade é que no início o Charlie me irritou muito, a história estava bastante entediante, mas ao longo do livro as coisas foram melhorando e me prendendo ao livro. Mas com certeza, os melhores personagens são Sam e Patrick. É possível gostar mais dos quotes do que do próprio livro?!
Talvez tenha sido a inocência excessiva de Charlie que tenha me irritado, mas com o tempo você aprende a lidar com isso, sendo que tudo tem um motivo, não é?!
Um fator que achei interessante e me peguei pensando várias vezes durante a leitura é "pra quem ele escreve?"  não sei porque, mas as vezes pensei que ele poderia escrever para Brad, para o irmão, não sei. Também questiono quais seriam os nomes verdadeiros de todos eles, será que tudo isso poderia ser um relato real? Sei que estou meio que viajando, mas realmente questionei tudo isso.
O apego que ele tem com a tia falecida é inevitável, gostei bastante da maneira com que isso foi tratado, porém achei um pouco confuso. Os diálogos que mais me marcaram foram os de Charlie com a irmã, com certeza. A maneira como ele queria se sentir mais unido a ela mas não sabia como, a impotência sobre querer cuidar mais dela e que ela cuidasse dele também.
Você percebe que não está bem quando a unica coisa que te faz sentir melhor não adianta mais, é assim com o protagonista, que sempre visita o tumulo da tia quando está mal, mas em determinada parte do livro, isso não ajuda mais.
Em resumo, o livro levaria três estrelas de cinco, o final é a melhor parte, inclusive um poema que ele cita no meio do livro, o final é meio confuso, mas passa uma mensagem. Afinal, todos deveríamos nos sentir infinitos, infinitamente.
Algumas citações:

"Então, esta é a minha vida. E quero que você saiba que sou feliz e triste ao mesmo tempo, e ainda estou tentando entender como posso ser assim."

"Nos corredores, vejo as garotas vestindo as jaquetas dos rapazes e penso no conceito de propriedade. E me pergunto se alguém é realmente feliz."

"E naquele momento eu seria capaz de jurar que éramos infinitos."

"Eu costumava ser capaz de fazer isso com  muita facilidade, mas foi antes de saber como era ter um amigo. É muito mais fácil não saber das coisas de vez em quando. E apenas comer batatas fritas com sua mãe."

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Coluna da Dani

Muito bom dia, boa tarde, ou boa noite, dependendo da hora que estiver lendo isso. Seja bem vindo de volta ao blog maravilhoso da Bia, ou, se for sua primeira vez também: Bem-vindo!
O blog é dela, mas hoje (e todas as quintas) eu roubo um pedacinho pra mim, vivendo no infinito, como vocês :)
Semana passada vim com uma ideia de trazer uma fic, que continuarei a cada post, em cada quinta. Para acompanhar, leia a parte I aqui: Parte 1
E vamos para a Parte 2 de hoje? Espero que gostem!

Escute enquanto lê:


Tempo ao tempo

Dez de agosto de dois mil e catorze

Depois de mais de um mês entre conversas e trocas de mensagens de voz, hoje definitivamente era o dia. O dia em que eu havia decidido parar de adiar, como havia feito desde que o conheci. Hoje, definitivamente hoje, iriamos nos encontrar, cara à cara, pela primeira vez.
Nova notificacação:
"To muito ansioso."
Sorri, deitada na cama, sentindo um frio na barriga, contando os minutos.
"Dorme." - Sugeri. - "Logo chega a hora".
Poucos segundos depois, recebi:

"Não consigo."
Nem eu conseguiria, confesso. Prova disso era observar no relógio que ainda restavam uma hora e meia e já diante do armário escolhia algo para vestir. Nada muito arrumado, nem muito desmazelado. Um meio termo difícil de encontrar. Depois de provar umas oito opções, me satisfiz com a nona: blusa, saia e uma alpargata preta.
Mais uma vez, olhando o relógio... Faltavam dez minutos! Sim, eu sempre demorei demais no quesito roupa. Até um penteado elaborado demoraria menos.
Terminei de me aprontar, e já estava dez minutos atrasada. Que beleza.
Peguei no celular:
19:23 - Na hora que estiver vindo me avisa, tá?
19:24 - Aí eu desço.
19:30 - Nem precisa se arrumar ein, to indo de pijama.
19:42 - Cadê você? Sumiu?
Pijama?
Olhei para o espelho, tarde demais, agora vou assim.
Peguei a chave, e fui descendo o elevador tentando controlar o frio na barriga enquanto digitava: "Estou saindo daqui." Enviar.
Caminhando pela rua, uma mistura louca de ansiedade, medo e nervosismo me controlavam. Chequei o celular rapidamente, e a mensagem não tinha enviado ainda. Me restavam dois quarteirões. Diminui o ritmo, erguendo o celular ridiculamente, como alguém querendo se comunicar com extraterrestres, ou algo anormal do tipo. Foi!
Estava andando tão devagar que uma tartaruga me ultrapassaria, com folga, e ainda riria da minha cara. Mas era preciso, não tinha dado tempo dele descer do prédio dele e chegar no local. Quer dizer, acho.
A sensação de medo e frio na barriga estavam mais fortes do que nunca nesse momento, a rua já escura, com raras pessoas passando de um lado a outro. E eu acabara de ouvir alguns passos bem próximos a mim, faltando pouco mais de meio quarteirão para o destino final.
- Linda!
Meu coração parou.

domingo, 5 de outubro de 2014

American Horror Story: Freak Show

Heeey, bookaholics!!
Hoje vim aqui falar pra vocês sobre a quarta temporada de uma das minhas séries preferidas e uma das melhores ever! Obrigada, tio Ryan!
Como vocês já devem saber, a quarta temporada de American Horror Story terá estreia na semana que vem para nós meros mortais já que alguns sortudos vão poder assistir antes de todo mundo. Essa é uma da séries que tem as melhores cenas, os melhores quotes, os melhores diálogos, sem contar com o elenco espetacular, com Evan Peters, Lana Banana Sarah Paulson, e principalmente, a rainha Jessica Lange (que sempre fala que vai sair na próxima temporada, mas nunca sai, continue assim Jessica, obrigada).
Ok, acho que já deu pra perceber o quanto eu amo essa série e que estou meeeeeega empolgada e ansiona para a next season, né?! E quero trazer um pouco desse gostinho pra vocês, tanto para aqueles que não conhecem a série, tanto para os que amaam assim como eu!
Ah é, antes de mostrar a sinopse e os teasers, quero dizer que: Ryan disse que Freak Show será parecido com Asylum! Obrigada de novo!  Na minha opinião, Asylum é a melhor temporada de AHS, nadaa supera, mas tenho muitas expectativas de Freak Show ser a segunda melhor!
Ta bom, parei de enrolar vocês e dar o surtinho básico, vamos para os gritos!! haha
Pelo que sabemos até agora e também deduzimos, Freak Show retratará uma espécie de circo aonde estarão os freaks, que seriam os monstros, os estranhos, pessoas com anomalias. O circo será comandado pela personagem de Jessica rainha Lange. Claro que dentro disso muita coisa vai acontecer e é aí que teremos a trama em si. Acho que os trailers e teasers falam por si só! Vamos conferir, então?!

Esse aqui foi o último trailer que lançaram, com algumas cenas da temporada!  
Os teasers!

http://youtu.be/D3bIo0c1ymM?list=UU3csl_yNKV--YULIQOL13rA

 Espero que tenham gostado, agora é só esperar!!


quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Coluna da Dani

Olá, leitores que vivem no infinito: Estou de volta! Para quem ainda não me conhece, me apresentei aqui, mas em todo caso, seja muito bem vindo, é um prazer conhecê-lo!
Como havia dito, uma das minhas ideias iniciais era trazer textinhos de autoria própria, pensando nisso, decidi escrever uma fic, e postar a cada quinta (se vocês gostarem, e pedirem continuação) uma parte. Começando por hoje! Corre ler:

Tempo ao tempo - Parte 1

Leia ouvindo:


Estava deitada na grama, olhando as estrelas, me perguntando se ele fazia o mesmo. Pensamentos embaraçados como fortes nós que doem os dedos ao tentarmos desatar, ficando naquela apreensão, sem sabermos se o deixamos ali, daquele jeito, ou, por mais que seja difícil, continuamos tentando, até que o nó desapareça.
Fecho os olhos deixando minha imaginação voar, para bem longe. Me pego com um sorriso bobo nos lábios, relembrando o primeiro contato, a primeira conversa, aquela que não tinha a mínima intenção de terminar, por ambas as partes, mesmo já sendo tarde e os olhos pesando de sono.
Eis que o nosso contato foi virando rotina, mas daquelas boas, que você sente prazer com uma mistura de felicidade pelo simples fato de estar ali, trocando algumas palavras que sejam que transformavam seu dia em algo um pouquinho melhor, e talvez até mágico.
“Estou apaixonado...”, “Por você.”.
Senti as lágrimas escorrerem em uma velocidade irregular, mal chegavam até o queixo, e a fila de outras três preparavam-se para deslizar.
- Eu sinto sua falta. – Admiti em voz alta. – Mas não deveria.
Deixei que elas se secassem com o vento, enquanto tentava voltar ao meu estado normal. Ou melhor, aquele, aparentemente bem.
Prestes a levantar, senti meu celular vibrar com a notificação de uma nova mensagem no whatsapp. Abri esperando ser de algum dos grupos que fazia parte. Mas fui pega de surpresa. Era ele! Depois de três semanas? Minha boca ficou seca, e aquele nó, aquele do início, foi engolido e estava preso na minha garganta.
- Quero você.


(Continua?)



quarta-feira, 1 de outubro de 2014

[Resenha] Four: a divergent collection - Veronica Rooth

Lendo Divergente - o primeiro livro da trilogia - fiquei extremamente curiosa para saber como teria sido a iniciação de Tobias;  Four - a divergent collection, deu a mim essa oportunidade.
O livro extra é contado inteiramente do ponto de vista do Four, no formato de contos e algumas cenas exclusivas. A primeira parte é divida em três contos, são eles:

Nos é mostrada a relação de Tobias com o pai, mostrando um novo lado do garoto, quando ainda se sentia impotente e submisso a Marcus. Gostei bastante da maneira como isso foi tratado e aprofundado, foi extremamente interessante entrar no mundo de Tobias antes de Four. Além disso, nos é relatado o teste de aptidão e quando é, pela primeira vez, "tocado no assunto" da divergência. É nesse momento, também, que ocorre a Cerimônia de escolha.

Trata-se basicamente das consequências da Cerimônia de escolha, além disso, nos permite conhecer um pouco mais da relação entre Tobias, Marcus e Evelyn, de um ponto de vista diferente do que vemos nos livros normais da trilogia, também passamos a entender os motivos das escolhas de Tobias, como o porque de ter escolhido a Audácia como sua nova facção.
Somos apresentados a iniciação de Tobias, é mostrado, neste conto, a sua primeira "visita" a seus medos. Uma coisa que acho bastante interessante é a maneira como ele não quer ser reconhecido como Tobias Eaton, filho de Marcus, e acredito que a Veronica Rooth retratou isso muito bem. Também nos é mostrado o começo da amizade de Four com Zeke e Shauna, achei que isso foi essencial, pois, pelo menos para mim, deu muito mais substância para a relação entre eles na trilogia Divergente. (mesmo sendo um livro extra, lançado após o fim da série)

Esse conto também é um dos mais importantes, pois é nele que toda a "história Jeanine" começa, juntamente com as visitas misteriosas na sede da Audácia. Também nos mostra uma Dauntless bem diferente, aquela que ainda não foi corrompida. Sabemos bastante coisa sobre a relação de Eric e Tobias nesse conto, além das relações entre Max, Eric e Jeanine. Gosto bastante do conto justamente por mostrar o inicio de como a Audácia foi corrompida e deixou de ter os princípios que Tobias conhecia.

Para os shippers fourtris de plantão, a Tris aparece aqui haha. Nele, conhecemos mais do mundo de Divergente e a iniciação da garota, porém, na visão de Tobias - como se fosse um POV do garoto no primeiro livro da trilogia.

Três cenas exclusivas
No livro, há também três cenas exclusivas (uma delas não tão exclusiva assim) que fecham o livro com chave de ouro. Retratam mais a relação entre Tobias e Tris, mais uma vez, para os shippers fourtris, assim como eu. haha!
First jumper, Tris.
Careful, Tris.
You look good, Tris.

Em conclusão, o livro extra nos traz uma escrita bastante fluida e que nos faz não querer parar de ler - mesmo sendo em inglês, e por isso, cansando um pouco mais. Meu fator preferido do livro é justamente entrar na cabeça do Tobias e viajar naquele mundo em que a Tris ainda não "existia". O nível do inglês é uma transição de fácil para intermediário, tive que procurar uma palavra ou outra, mas a leitura é super fluida e não me cansou nem um pouco. Ah, e a diagramação é maravilhosa, até agora fico babando nessa jacket e pirei demais com a hardcover, acho que não teria capa mais bem colocada do que essa com a roda-gigante.
PS: Pra quem não quer ler em inglês, o livro será lançado no Brasil logo, logo, inclusive já está em pré-venda.


Algumas citações:

"I would improve Dauntless by fostering true bravery instead of stupidity and brutality. (...) That's what our manifesto encourages - ordinary acts of bravery. I think we should return to that."

"I´m not sure bravery is something you adquire more of with age, like wisdom - but maybe here, in Dauntless, bravery is the highest form of wisdowm, the acknowledgement that life can and should be lived without fear."

" - Hey - she sights - we've got through it.
I put my fingers trough her hair.
- You got me through it - I say."