terça-feira, 29 de setembro de 2015

Eu P-R-E-C-I-S-O ler esse livro #1

Hey, bookaholics!
Em meio a esse bloqueio criativo acabei tendo essa ideia de compartilhar com vocês um pouco sobre a minha ansiedade literária. Por conta do ano estar sendo bem corrido, seja pela escola ou pelo vestibular, não consigo ler muito. Sei que deveria parar e focar apenas nos livros do colégio, mas simplesmente não consigo abdicar a leitura. Fora que preciso postar resenhas novas aqui, né? E o blog é meu cantinho preferido dentro de mim. Então fico apenas desejando vários livros e me perguntando quando terei tempo de sentar e ler sem nenhuma - ou pelo menos quase nenhuma - interrupção. Vim aqui compartilhar essas necessidades com vocês!




Estou com esse livro pra ler já faz meses e ainda não tive coragem de passar das primeiras páginas. Como é uma das minhas trilogias preferidas não quero que acabe. Foi um achado literário e um livro que vou sofrer muito quando chegar a última página. Também temos o fator de não lembrar muito bem do segundo livro, mas agora já estou mais situada quanto a isso. Queria sentar e ler tudo de uma vez, mas no momento está impossível. Então fico adiando, adiando, adiando, mas ao mesmo tempo estou MUITO ansiosa pra ler. Já passaram por isso também?! What do I do???










Estou pedindo esse livro de parceria pela Gutenberg faz algum tempo e nunca conseguia responder o e-mail e coisas assim, então pedi de novo e deixei meu endereço, mas não encontrava resposta alguma. Eis que ontem, pós clube do livro, encontro esse livro perto do computador enviado pela editora. Comecei a gritar, pular e surtar até perceber que não poderia ler agora - mas vou tentar de qualquer jeito porque pfvr, Jennifer Brown né. Estou pirando pra ler e sofrer - parece ser bem sofrível - e estou precisando de um livro assim. Um livro que mexa comigo de verdade, sabe? Minhas últimas leituras têm sido meio rasas e isso me deixou um pouco decepcionada. Mas tenho certeza que Amor Amargo vai inovar.








Quando descobri que esse livro existia e li a sinopse tive que parar por um tempo e aprender a respirar de novo, porque gente: que premissa M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-A! Mas boatos que terei que esperar as férias porque parece ser algo bem complexo, cheio de pistas, então tenho que focar no livro e tentar descobrir junto - o que não da pra fazer agora, infelizmente.













Aí a autora da sua trilogia preferida #1 (trilogia Grisha) resolve escrever um spin-off, no mesmo universo, mas com personagens novos. Aí vocês só imaginam a minha cara de EU P-R-E-C-I-S-O ler esse livro! Como por enquanto só está disponível em inglês, terei que me contentar com a ansiedade mesmo, porque com esse valor de dólar fica sem condições comprar a edição americana. Mas estou completamente ansiosa pra ler e descobrir o que a autora trouxe de novo. Fora que olhem essa capa! Não preciso dizer mais nada né?!






Esses são os livros da vez, pretendo ler cada um deles assim que possível, porque não aguento maaais de ansiedade! Também tem dois livros em específico da Novo Conceito pelos quais estou surtando, mas esses vocês só vão conhecer quando contar quais são os lançamentos de outubro. Mas fica a dica: melhores lançamentos ever!

sábado, 26 de setembro de 2015

Resenha: 172 horas na lua - Neal Shuterman

Editora: Novo Conceito
Ano: 2015
ISBN: 9788581637099
Páginas: 288
Nota: 4/5

O que  faria se tudo começasse a dar errado e você estivesse na lua?! There is no way out.

172 horas na lua me prendeu do início ao fim e em meio a previsibilidade, usou de um artifício não muito usado por outros autores e me surpreendeu ao final. Posso dizer que foi o único livro do gênero que me fez ficar com um pouco de medo.

"A última coisa que o sr. Himmelfarb conseguira pensar antes de adentrar o vale profundo do esquecimento era em como sentia falta dos filhos e como estava feliz por saber que em breve nem perceberia que eles não o visitavam mais. E que ele os amava mais que qualquer coisa no mundo."

Depois de anos sem habitar a lua e nem falar sobre ela, a NASA decide criar uma missão lunar para procurar certos elementos no espaço e habitar a DARLAH 2 - um módulo construído pelos últimos astronautas que se aventuraram por lá.

"A visão havia sido indescritível. Ela não só fora capaz de ver a forma da Terra com clareza total, como se fosse uma enorme bola de praia, como também vira países inteiros - sim, quase continentes inteiros. A Itália parecia mesmo uma bota, e Caitlin mostrou a eles incêndios florestais em Portugal. A fumaça se espalhava por sobre o terreno em linhas brancas. Era estranho pensar que mais de sete bilhões de pessoas viviam na Terra e ainda assim era impossível ver os edifícios. Nenhuma das grandes cidades era visível. O mundo todo parecia deserto."

A equipe então lança uma campanha. Três jovens poderão ir a lua e participar dessa missão. Três entre 14 e 20/18 anos. É tudo o que sabemos.

"Agora estavam olhando para ele. Todos eles. Trinta e dois olhos o fitavam enquanto cuidadosamente baixava a colher sobre a mesa, afastava a cadeira, ficava de pé e, em voz baixa, dizia:
- Ninguém vai sobreviver."

O autor logo nos apresenta Mia, Midori e Antoine, os três escolhidos. Posso dizer que gostei bastante dessa parte, embora não ache que alguns de seus motivos para querer ir ou não a lua fossem muito plausíveis. Aliás, a explicação sobre a missão e o motivo de levar os três adolescentes também não é muito explicada. Esse é o maior ponto negativo do livro, a falta de explicações que tragam sentido para a narrativa. Inclusive temos um romance que brotou da terra. Acho que devido a isso, não consegui ter algum personagem preferido. Me encontrei na narrativa sim e torci para cada um deles, mas não foi aquele apego.
Depois que todos chegam na lua, fenômenos estranhos começam a acontecer e é aí que a narrativa fica extremamente interessante e é impossível parar. Fiquei me mexendo na cadeira com determinadas cenas e tentando imaginar o final. O que acontece é bastante previsível. Digo, é claro que as coisas iriam falhar. Mas o fim de tudo conseguiu me surpreender e naquele momento final tudo o que eu queria era sair pesquisando por aí do que se tratava aquela coisa.

"A morfina começou a funcionar rapidamente. Um calor pesado espalhou-se pelo corpo e a envolveu em um cobertor macio e grosso de suave e descuidada indiferença."

O livro, apesar do ponto negativo citado acima, é maravilhoso. É diferente de tudo o que já li e conseguiu me deixar surpresa. A narrativa é bastante dinâmica, rápida e objetiva, sem enrolações - o que é bom e ruim ao mesmo tempo.

"(...) Está além do bem e do mal. Apenas existe. E não parece servir a nenhum propósito além de pura destruição."

Por fim, posso dizer que recomendo o livro para todos vocês que estão procurando por algo diferente para ler.
PS: Quanto a nota, confesso que fiquei um tanto quanto intrigada. Pensei em dar cinco estrelas, mas acho que alguns fatores deveriam ter sido melhor explicados pelo autor. É um livro incrível. porém faltou isso. Então resolvi dar quatro estrelas.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

[SÉRIES] Scream Queens - piloto


Ontem foi dia de estreia e a grande maioria da timeline só falava de Scream Queens. Os dois primeiros episódios foram exibidos ontem pela fox a 00h. A série conta com atores muito conhecidos principalmente pelo público adolescente, jovem adulto: Emma Roberts, Nick Jonas, Lea Michelle, a cantora Ariana Grande, Diego Boneta, entre outros. Talvez tenha sido esse o principal motivo pela espera tão grande. Além disso, um dos criadores é Ryan Murphy - o mesmo de Glee e American Horror Story. Eu esperava uma série incrível, estava com bastante expectativa, mas tudo o que senti foi algo intermediário. 
Logo no início do piloto somos apresentados a irmandade Kappa, conhecida por "abrigar" as garotas mais populares e fora da linha. Algumas mortes também ocorrem no local. A série inicia-se com uma cena de anos anteriores em que uma garota acaba tendo um filho na banheira, no meio de uma festa. Apenas uma amiga fica lá para ajudá-la, as outras preferem curtir e dançar a música preferida. Quando voltam, a garota está morta.
E então, os anos passam e estamos em 2015. Somos apresentados a Chanel, número 1, interpretada por Emma Roberts, Como a boa patricia popular, é seguida pelas sombras: Chanel 2, Chanel 3 e Chanel 5. Ela simplesmente não liga para os nomes reais. A diretora do colégio decide que a irmandade deve deixar de ser restrita, pois traz valores errados para a sociedade escolar. E é assim que Chanel é forçada a abrir a Kappa para a população "estranha". Desde nerds até descoladas - de um jeito nada convencional. A questão é que nenhuma delas se encaixa no molde.
No meio disso tudo, os planos de Chanel acabam dando errado. Ela tinha planejado colocar o rosto da doméstica da irmandade no óleo para assustar as meninas, mas há um devil - um serial-killer - que se aproveita da situação. Resumindo, a moça morre nas mãos da garota e todo mundo tem que guardar esse segredo. 
Então temos Grace - minha segunda preferida (a primeira é a Zayday) - esperta, inteligente e astuta. Seu principal objetivo é tornar a irmandade um lugar melhor, resgatar o sentimento de compaixão que deveria existir. Para isso, ajudará o cara da cafeteria a descobrir os podres das "Chaneis" e de toda a Kappa. O primeiro episódio retrata basicamente isso. Temos muitos personagens secundários e isso significa muitas mortes, só no piloto, duas pessoas já morreram.
Todos esses escândalos e essa coisa serial-killer a solta é bem clichê, certo? Ryan tentou retratar tudo isso com um humor ácido, mas para mim não funcionou. Senti que ficou algo como uma comédia meio sem sentido. Uma pobre mistura de Pretty little liars, Pânico, a paródia de Pânico, Scream, Glee e American Horror Story. Mas é divertido de assistir, só não acrescenta nada, entendem o que quero dizer? Espero gostar dos próximos episódios, mas o primeiro fez com que todas minhas expectativas baixassem. Espero que Ryan Murphy tenha cartas guardadas na manga e consiga me surpreender.
E vocês, o que acharam da série?!

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Resenha (dupla): O lado feio do amor - Colleen Hoover

Editora: Galera Record
Ano: 2015
ISBN: 9788501105738
Páginas: 336
Nota: 4.5/5

Love ain't always pretty, sometimes it's ugly...

Vamos começar essa resenha dizendo o quanto quero um Miles Archer na minha vida e o quanto amo a Colleen Hoover e seu dom de me fazer sofrer.
Tate Collins muda de cidade e acaba tendo que morar com seu irmão, Corbin, por um tempo. A primeira pessoa que encontra no apartamento não é seu irmão, mas um cara completamente bêbado que chora e chama por Rachel. E quem diabos é Rachel?! Bom, quando o irmão volta, ela acaba descobrindo que aquele era Miles, o melhor amigo de Corbin. E nem preciso dizer que os dois se sentem extremamente atraídos, né? Atração apenas sexual, no início. No meio disso tudo temos Cap, um morador antigo do prédio que costuma apertar os botões do elevador e dar os melhores conselhos da vida.

"Continuo encarando-os, meio que esperando conseguir ver ondas se prestar bastante atenção. Diria que são tão cristalinos quanto as águas do Caribe, mas na verdade nunca fui ao Caribe, então não tenho como saber."

O romance se inicia com o pacto clichê: só sexo. Mas como Colleen Hoover sempre consegue modificar os melhores clichês e as vezes o lado feio do amor vence, as coisas não serão só flores. É em meio a uma história um tanto quanto conturbada e algumas cenas angustiantes que Miles e Tate vivem um romance um tanto quanto quente. A diferença é que ele não é capaz de amar. Ao longo do livro, conhecemos duas partes da história. O passado de Miles com Rachel, narrado por ele. E o presente. narrado por ela. O livro possui muitas cenas de sexo, mas não fiquem muito animadinhas, porque uma das cenas mais tristes desse livro envolve esse fator. E sério, é de estraçalhar corações.

"- Se sua mão infeccionar e você morrer, eu nego meu envolvimento nisso tudo.
- Se minha mão infeccionar e eu morrer, vou estar morto demais para culpá-la."


Começarei dizendo que amei o fato da narrativa ser divida não só em dois pontos de vista diferentes, mas em dois momentos diferentes. O passado de Miles e o presente de Tate. Isso deu uma dinâmica para o livro. Você fica louco pra saber o que vai acontecer nas duas histórias paralelas. O mais incrível é que o passado se junta ao presente e acaba se tornando um futuro. (vamos colar essa frase na parede do seu quarto? haha)

"(...) - Então qual dos dois você quer, Miles? - minha voz está vergonhosamente fraca - Amor ou sexo?
(...) - Acho que você já sabe a resposta, Tate."

O título do livro e a capa em si são uma grande metáfora para um dos acontecimentos e fatores principais da obra. Só digo uma coisa: água. Quando terminei de ler, vi que as coisas se encaixavam perfeitamente e gostei ainda mais do new adult.


Amo a Tate, ela é uma personagem bem real. Não é a Cinderela que pede pelo príncipe, mas também não é a garota que não liga pra nada. Ela tem uma personalidade forte e é pé no chão, embora as vezes flutue um pouco e seja um tanto quanto irritante - mas quem não faz isso, não é mesmo?

"Não sou Tate quando estou perto de Miles. Sou um líquido, e líquidos não sabem ser firmes e se defender. Líquidos fluem. É tudo o que quero fazer com Miles."

Sobre o Miles (ah, Miles), nem preciso dizer o quanto ele é sensacional, né? Não só por ele ser o tipo de cara que eu sempre sonhei, mas por sua personalidade. Ele possui aquela máscara que esconde tudo, sabe? E quando essa máscara cai...

"(...) Mas, quando você beija alguém por causa de quem a pessoa é, a diferença não se encontra no prazer. A diferenca se encontra na dor que você sente quando não está beijando aquela pessoa."

Mas talvez meu personagem preferido no fim das contas, sem ser o casal principal, seja o Cap. Os melhores quotes são dele, sério. Parecia que ele estava falando comigo, dando conselhos pra mim. 
A escrita é muito boa e a autora te conduz pela narrativa de uma maneira que você acaba de ler o livro e nem percebe.

"Estamos correndo contra nossas consequências, nossos orgulhos, nossos respeitos, contra a verdade. Ele está tentando entrar em mim antes que qualquer uma dessas coisas nos alcance."

Não vou falar muito mais, apenas recomendar a leitura. Leiam O lado feio do amor e se preparem para rir, chorar, querer socar a cara da Tate, querer socar a cara do Miles, jogar o livro pela janela e depois abraçar enquanto as lágrimas descem e seu coração é estraçalhado. Obrigada, Colleen Hoover!!

(A Mari Smile é a mais nova colunista do blog e está aqui estreando com essa resenha dupla, espero que gostem! Em breve terá um post de apresentação e uma discussão em vídeo sobre Ugly love. Seja bem vinda, Mari. Espero que goste do meu cantinho e espero que também gostem dela, leitores infinitos!)

Diferente da minha coescritora nesse blog, eu sou totalmente fissurada em romances e nos clichês eu os envolvem (talvez não tão clichê ao ponto de ser fútil, mas eu adoro romances, what can I say?). Eu já era muito fã da Colleen Hoover por conta de Um Caso Perdido e da trilogia Métrica, a autora tem um jeito único de escrever e deixar você ligado até os últimos instantes do livro. Eu acho que o que diferencia Ugly Love dos outros livros da Colleen é o jeito como o livro é estruturado, indo do passado para o presente. Só vamos entender Miles e Tate se entendermos Miles antes da Tate. Esse tipo de estruturação deixo o livro mais fluido e te prende a história porque tudo é revelado aos poucos. É um tipo diferente de New Adult

“Estamos nos confrontando. É uma disputa. É um duelo visual. É um desafio de mim para Miles e de Miles para mim. Eu desafio você a tentar parar, gritamos, silenciosamente”

Um dos aspectos que eu mais gosto na escrita da autora é o quanto ela aborda questões mais profundas como estupro, morte, suicídio e outros em seus livros. E com O lado feio do amor não foi diferente, é claro. Ele se tornou o meu preferido dela por conta da estruturação que os personagens recebem. Eu gosto muito de personagens que evoluem com a história e esse livro mostra muito bem isso. Em boa parte dele, Tate Collins, nossa protagonista, se vê entrando numa relação que ela sabe que vai dar errado, mas que ela não consegue resistir. E em muitos momentos, ela se humilha para que essa relação dê certo mesmo que de um jeito disfuncional. 


Já Miles Archer, é um personagem que desperta muitos sentimentos em nós porque nunca dá para entender qual é a do Miles: Ele gosta da Tate? O que aconteceu que o deixou tão ferido? Ambos os personagens evoluem ao ponto da Tate dizer chega e do Miles se resolver consigo mesmo, algo que me agradou. A relação dos dois durante o livro é bem explosiva e muito necessária para ambos, algo que Colleen é mestra em escrever. Temos outros personagens como o irmão da Tate, Corbin, a ex do Miles, Rachel e Cap, o fofíssimo velhinho amigo de Tate que adicionam muito a história com suas presenças marcantes (especialmente a Rachel). 


"Não entendo como pode ser tão perfeito. Como a vida e o amor e as pessoas podem ser tão perfeitos e lindos. Até não serem mais. É tão feio. A vida, o amor e as pessoas tornam-se feios. Tudo torna-se água."

O aspecto negativo desse livro na minha opinião é o começo da relação do Miles e da Rachel, que é narrado nos capítulos no passado e Miles que conta. A relação começa muito do nada e logo os dois já estão apaixonados, mas depois a coisa toda vai evoluindo e a história deles se torna tão bonita quanto Tate e Miles. 

"Ele sorri, mas não é o sorriso que eu amava em Miles. Esse sorriso é resguardado, e me pergunto se teria sido eu quem fiz isso com ele. Se sou responsável por todas as partes tristes de Miles. Agora, ele tem tantas partes tristes."

O lado feio do amor é certamente um livro que eu recomendaria a todos que apreciam romances e o gênero New Adult.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

[FILME] Maze Runner - A Prova de fogo


Meu sentimento sobre esse filme é um tanto quanto contraditório. O fato é que poderia fazer duas resenhas: uma para o filme sem considerar o livro, na qual diria que foi incrível, outra para o filme considerando o livro, na qual diria que odiei. Porem fica aqui o meu aviso: se você é fã da série e ainda não assistiu ao filme, prepare-se e abra bem a mente, porque não foram feitas algumas mudanças, foram feitas todas as mudanças possíveis, então pense: não vai ter absolutamente nada a ver com o que eu li, só a base. 
É claro que essas mudanças bruscas me chatearam. Sabia que misturariam os dois últimos livros, mas o filme gira em torno do Braco Direito, e não da cura. O modo com que eles vão para o deserto também é completamente diferente. A traição da Teresa não fez sentido algum (quero ver como vão fazer pra explicar) e o pior de tudo, a Brenda não é imune. Ok, fiquei feliz porque odeio a Brenda e talvez no filme Thomesa dê certo, mas eu gosto de sofrer, poxa. (spoiler) A Teresa e o Newt tem que morrer e o Thomas tem que ficar com a Brenda, mesmo que eu odeie isso (fim do spoiler). O fato é que não consegui enxergar o rumo da história, mas creio que mudarão absolutamente tudo, inclusive o final da trilogia, uma vez que o segundo filme foi tão diferente do livro. Mas fiquei feliz que ao menos tivemos o tão esperado "Você não é ela", mas fiquei esperando a cena do deserto em que a Teresa está no prédio abandonado e encontra o Thomas, diz todas aquelas coisa pra ele. Faltou tanta coisa e isso desanimou bastante.
Agora, vamos deixar o livro de lado e falar do filme em si. É incrível. Os cranks de fato me deram uns belos sustos e as cenas de ação te fazem torcer e pirar junto aos personagens. O número de pessoas no deserto é bem menor, mas talvez tenham feito isso para conseguir dividir o foco para todos eles. Todo o cenário foi muito bem estruturado e a história também é bem legal - embora seja totalmente alternativa. Sai do cinema pirando e dizendo que o filme é muito muito bom, e é mesmo. Recomendo para que assistam e torçam, riam, chorem com cada um. Algumas coisas que foram acrescentadas também ficaram ótimas. Mas é o que eu disse, uma história completamente nova. Mas vale dizer que o filme tem muito mais cenas de aventura que diálogos geniais. A frases colocadas foram aquelas de mais impacto nos livros.
Resumindo a minha situação, saí do cinema completamente maravilhada com o filme que acabara de ver, surtei no snapchat e fui para o twitter, então comecei a refletir sobre o tiro que o livro levou e repensei um pouco sobre a minha euforia. Veria o filme de novo? Claro, óbvio. Mas com a cabeça de que estamos lidando com a mesma base e duas histórias diferentes. 
Gostaria de acrescentar que Kaya Scodelario é a rainha do deserto! haha
Se você assistiu ao filme, conta pra mim nos comentários o que achou, quero muito discutir sobre ele!

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Resenha: Zac&Mia - A. J. Betts

Editora: Novo Conceito
Ano: 2015
ISBN: 9788581637716
Páginas: 288
Nota: 3/5

Um pequeno grande universo.

Ainda não sei muito bem o que dizer sobre esse livro. Acho que é uma história muito dependente do momento em que se lê.
Zac é um garoto que tem leucemia e está se tratando no hospital, após ter conseguido um transplante de medula é apenas uma questão de quando ele poderá ir pra casa. A mãe sempre está a seu lado, jogando todos os tipos de joguinhos e tentando animar o filho, mas ela parece não perceber que ele precisa de um tempo sozinho. É no meio da contagem regressiva que Mia aparece, ela também tem câncer, mas segundo as estimativas do garoto, é a mais sortuda da ala.

"É engraçado como o cérebro faz coisas assim. Seu mundo todo
está sendo chacoalhado e jogado, e o melhor que você consegue fazer
é focar-se em alguma coisa pequena e inesperada.''

Mia é aquela garota popular fútil que acaba descobrindo um mundo que vale muito mais do que um esmalte e é muito mais feio que as pontas duplas do cabelo. A garota briga com a mãe constantemente, escuta Lady Gaga no volume máximo e parece não ligar pra nada. Ela não consegue aceitar que as coisas não são um filme de colegial perfeito.
Em uma das noites, Zac acaba batendo na parede do quarto - é a única forma de comunicar-se, já que, devido ao transplante, ele tem que ficar isolado - para pedir que ela baixe a música. O que ele não sabia é que ela responderia e dali nasceria uma bela amizade e um bromance.

“ Há tanta coisa que ela ainda não compreende: que fica melhor; que não é culpa dos médicos. “Não lute”, eu quero dizer. “Não puxe a alavanca da Saída de Emergência. Tome as pílulas e aproveite o passeio como der. “Eu queria poder dizer isso a ela. Eu queria poder dizer a ela quanta sorte tem. ”

Bem previsível, né? Bom, exatamente isso é o fator que mais me irrita nesse livro. Sabia o que aconteceria do início ao fim e isso me ajudou a ficar distanciada na narrativa. O que eu gostei bastante, apesar do clichê, é o fato de Mia ter percebido que o mundo possui várias faces e a que estava em sua mente era ilusória. Ela sofre bastante com tudo o que acontece e uma das cenas que mais machuca é com seu ex-namorado.
Em meio a toda essa coisa de câncer, Mia decide fugir e acaba indo atrás de Zac, é quando eles se encontram pessoalmente pela primeira vez. Esperava mais desse encontro, mas amei que a autora não adocicou tanto, sabe?

"Pego a mão dele de novo e a enfio por baixo do meu jeans. Quero que ele me queira. Minha outra mão abre o zíper dele. Apesar de ele me afastar, eu o toco do jeito que ele gosta."

É um livro bom, muito bom, na verdade. Fiz a leitura muito rapidamente, a fluidez e escolha de palavras é algo que A. J. Betts com certeza domina. Porém, não gostei tanto porque acabei não conseguindo me conectar a nenhum personagem, sabe? Parecia que estava simplesmente lendo superficialmente e odeio quando isso acontece. Mas acho que a culpa não foi da história em si, pois os personagens são muito bem trabalhados. Só não consegui me sentir ali, sabe? Não consegui acreditar no que era proposto.

"O tempo prega peças. Pode brincar com você. Quando menos se espera, o tempo pode dar uma volta em si mesmo, como um imenso elástico. O tempo pode vir dar tapinhas no seu ombro. Se quiser, ele pode pegar você e o levar de volta para o Quarto 1, com suas agulhas e alvejante e náusea e Mia."

Mas como disse ali em cima, é um livro que depende bastante do humor do dia - alias, todos os livros dependem, né? - e eu não estava muito na vibe de romance. Ah, outro fator muito importante é que há um romance, mas não há um romance, ao mesmo tempo. Gosto da maneira como esse nó foi construído, a autora mostrou que não é preciso beijos e todas essas coisas de casal pra ser sensível e bonito.
Por fim, digo que este é um livro que vale a pena ser lido sim, mas se você não está numa fase mel da vida nem arrisque, espere um pouquinho e leia mais tarde. Agora, se você gostou da história e ama coisas assim, vai fundo e embarque no pequeno grande universo de Zac e Mia.

sábado, 12 de setembro de 2015

O dia em que um sonho de quatro anos se realizou...

Hey, bookaholics! Sentiram minha falta? Parece que o universo decidiu conspirar contra a minha pessoa e meu computador morreu, etc, o efeito murphy em alta escala (por isso dei uma sumida). Mas esse universo é extremamente bipolar e mês passado ele resolveu me presentear com os dois melhores dias da vida! O meu evento, que já contei pra vocês, e........ Ganhei uma promo e passei algumas horinhas em um bate-papo com a Sophia Abrahão e mais quatro meninas!! Como vocês sabem, sou fã dela desde 2011, já tive oportunidade de vê-la, abraçá-la, mas nunca durou mais que 10 minutos no máaximo. Ficava no meu quarto imaginando cenas e mais cenas, momentos em que nós tivéssemos mais tempo juntas e depois de quatro anos esperando esse sonho se realizou!! Uma das maiores provas de que sonhos se realizam sim! O que me deixou mais feliz ainda é que para concorrer, você teria que enviar um poema baseado no livro dela e da Carol, O Reino das Vozes que não se calam! Ganhar por si só já me fez muito feliz, e ganhar por uma coisa que eu escrevi mais ainda!!
Eis que o dia chegou e eu estava mega nervosa como sempre, mas aos poucos fui conseguindo me controlar (um milagre, porque quem fica comigo em fila de evento sabe como eu fico meio surtada hahaha). Foi incrível e é um momento que ficará para sempre guardado em minha memória.
E tem mais!! Lá a gente bateu um papo sobre o livro e outras coisitas mais e... esse café compôs um dos últimos episódios da websérie O Reino das vozes que não se calam!
Vou deixar aqui pra vocês o meu poema e o vídeo pra que vocês possam ver um pouquinho de como foi esse momento <3
Ela caminhava sob espinhos,
Sentia cada um deles espetando a sola dos pés,
Como cada xingamento,
Cada apelido maldoso,
Cada condenação fútil e vazia!
Andava em meio à maldade.
Bom, é assim que as coisas funcionam na sociedade. 
Somos diferentes,
Mas quem é menos igual não é aceito.
Até quando vamos nadar nesse mar de preconceito?!
Seja quem todos lhe mandam ser: 
Siga as regras,
Ajuste-se aos estereótipos,
Seja a garota da capa de revista, 
ou as coisas não vão melhorar.
Os olhos choviam, as palavras sumiam
Não conseguia se defender.
Magrela. Girafa. Olívia Palito.
Eram tantos apelidos... 
que nem conseguia contar.
Os pais, antes ausentes, perceberam a confusão.
Disseram: - Depressão é curada com remédios!
Eles não sabiam... 
O problema era a alma ferida, o coração despedaçado.
Nenhum elixir a consertaria, não.
Ela dormiu para parar o tempo.
Durante o sono, alguém reconheceu o seu talento.
Encontrou seu refúgio, seu lar...
O único lugar onde não havia dedos para lhe apontar..
Sorria de dentro pra fora,
Um mundo a iluminar.
As vozes ainda mais vibrantes, 
que deixaram de julgar.
Esse lugar era seu reino
E ela, uma rainha amada...
Mas ao acordar a escuridão retornava,
Deixando as cores no fundo do mar.
A realidade arranca a veracidade do sorriso...
Disfarçado por um: - Está tudo bem! 
A verdade é que ela sabia fingir, também.
Então foi surpreendida por um anjo,
Um motivo para continuar a andar...
E perguntou-lhe: 
- Como alguém como eu seria digna de amar?
O anjo respondeu a pergunta,
Dia após dia... 
Enquanto um belo sorriso se abria.
Voltava ao reino todas as noites,
Havia um dilema a solucionar. Deveria ser feliz pra sempre, Ou deveria voltar?
O anjo a ensinara uma lição: - Às vezes a tempestade é forte,
A bonança tardia.
Mas é preciso enfrentar os problemas,
É preciso parar de fugir. Felicidade plena não existe,
E nunca vai existir. 
Ela deveria enfrentar o dia a dia. 
Deu adeus ao Reino das vozes que não se calam... E coloriu o mundo!

domingo, 6 de setembro de 2015

[No mundo da música] Halsey

Quero começar esse post agradecendo a minha alma gêmea literária por ter me apresentado essa cantora incrível. Agradecimento feito, vamos ao assunto:
Estava eu no celular quando minha amiga me manda "escuta badlands, da Halsey" e eu pensei "hum, quem sabe" e então ela disse "as músicas são estranhas, é indie do jeito que você gosta" e eu pensei "ok, agora preciso ouvir" e foi amor a primeira vista! É por isso que vim apresentá-la pra vocês. 


Adoro o estilo dela e a personalidade que ela tem. Bom, pelo menos pelo que pesquisei. Além disso, as letras da música conseguem me descrever e é impossível parar de ouvir. Eu tenho essa coisa em relação a música, quando encontro algum cantor novo muito bom fico viciada, é por isso que meu celular no momento está com o cd dela no repeat. Falando nisso, o nome do novo albúm é Badlands, como já disse ali em cima, escutem e se amem! 
É perceptível o modo que ela canta, se entregando completamente a letra, a música, a melodia. Ela canta com o sentimento. Já quero Halsey no Brasil! (partiu fazer campanha)
Ainda não tenho uma música preferida, mas as que mais escuto são New Americana, Strange Love, Ghost e Young God. Vou deixá-las aqui em baixo pra que vocês possam conhecer! Me contem nos comentários o que acharam, ta bom? E se alguém quiser me indicar algum cantor, alguma cantora ou banda, sinta-se a vontade!

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Broken smile


Por trás de todos aqueles aplausos e gritos excitados. Por trás dos homens sujos jogando notas para o alto em plena euforia. Atravessando o salão esta uma garota, aproveitando-se da euforia masculina e pegando o dinheiro para si. Um sorriso que poderia ser quebrado a qualquer momento. O vidro que seria quebrado caso não conseguisse o dinheiro. O fundo dos olhos mostrava preocupação, mas ninguém ali se preocupava. Não importava o nome, sua cabeça poderia ser tirada, deixando apenas o corpo. Era disso que se tratava. A noite acabava e, mais uma vez, era hora do juízo final. Foi reprovada por ser tímida demais. Quebraram seu sorriso em um milhão de pedaços. Precisava do dinheiro. Sua honra jogada no buraco juntamente com o orgulho e a inocência. A inocência foi perdida. É preciso malicia pra ganhar o jogo. Perdeu a identidade. Não precisava sorrir. Aprendeu isso. Com a dor estampada pelo corpo inteiro e a palavra que agora a definia escrita com sangue sob a pele. Decidiu ir até o fim. Ela não era mais ela.

(Autoria do texto: Beatriz Nogueira)