segunda-feira, 3 de julho de 2017

[LIVRO] Outros jeitos de usar a boca


E todos os outros poemas presentes nesse livro são assim. É como se, de repente, uma mágica acontecesse e as páginas se tornassem vivas. Grandes mãos ásperas e doces, destroçadas e imaculadas prontas para dar um tapa na cara do leitor a cada página virada. 
Essa obra viva foi escrita pela Rupi Kaur, uma mulher nascida na Índia que vivenciou vários absurdos, sejam vindos da cultura local ou do que estava passando em sua família e vida amorosa. É dividido em quatro partes: o amor, a dor, a ruptura e a cura.
Quando a leitura é feita na ordem, torna-se uma história. Mas a questão é justamente não ser apenas UMA história. É a vida dela e subitamente a sua vida também e a da sua melhor amiga. É sobre ver no outro o que vê - ou não - em você.
Eu poderia até fazer uma resenha desse livro, mas resenhas são tão certas e com enredo e conclusão e desses poemas bagunçados e dolorosos e curadores eu não posso tirar conclusão nenhuma. Porque hoje eu senti uma coisa e amanhã posso sentir outra completamente diferente.
Hoje, um poema me doeu. Amanhã, posso rir dele. Ou ele pode me reerguer.
E essa é a graça.
Obrigada, Rupi, por toda a dor que conseguiu me proporcionar. E por tentar me curar aos poucos. Para existir a cura, precisa existir a dor.
E obrigada por compartilhar conosco a essência da poesia: a alma. nua e crua.

terça-feira, 27 de junho de 2017

[RESENHA] It ends with us - Colleen Hoover


Editora: Hoover Ink
Ano: 2016
ISBN: 9780804177894
Páginas: 395
Nota: 5/5

O amor dói.

Mais uma vez, resolvi me aventurar no universo da Colleen Hoover. Li em uma resenha que o melhor a se fazer era mergulhar na narrativa sem ter ideia do que se tratava. Foi isso que fiz. E fui surpreendida.

“There is no such thing as bad people. We’re all just people who sometimes do bad things.”

A única coisa que posso adiantar é a existência de um quase triângulo amoroso. Sabe aquela velha história de que as pessoas estão ligadas por um fiozinho vermelho e destinadas a se conhecer? Algumas vão dar a volta ao mundo e se encontrar de novo. Ok. Sei que não estou fazendo muito sentido, mas vocês precisam ler para descobrir sobre o que estou falando.



“Just because someone hurts you doesn't mean you can simply stop loving them. It's not a person's actions that hurt the most. It's the love. If there was no love attached to the action, the pain would be a little easier to bear.”


A protagonista, Lily, é incrível. Sempre que vou escrever meus livros e tenho um personagem forte, procuro nomes fortes para ele, e a autora fez justamente o contrário. Isso me chamou muito a atenção. Quando você pensa em Lily Bloom a imagem que vem a cabeça é de uma garota frágil, fofinha, besta e melosa. Engraçadinha até. Parece gênero de chic-lit, aquela personagem que vai fazer altas trapalhadas e ser muito divertida. Pois você está extremamente equivocado.



Lily Bloom é uma protagonista extremamente forte e determinada. Acabou de abrir o seu próprio negócio de um jeito nada convencional e está sempre buscando as melhores coisas, determinada a seguir seus sonhos. Mas nem mesmo as mais fortes e independentes conseguem escapar do lado ruim da vida. Seu passado é extremamente doloroso e seu coração acaba sendo aberto para o amor. De novo.

“Life is a funny thing. We only get so many years to live it, so we have to do everything we can to make sure those years are as full as they can be. We shouldn't waste time on things that might happen someday, or maybe even never.”

Falando em amor. O amor do livro é diferente. É algo bom, mas que machuca. E machuca muito. A autora trouxe um tema muito sério a tona do jeito dela, Colleen Hoover de ser. E acho que o amor, para muitos, é justamente isso, uma prisão. Mas precisamos nos libertar. O único lado negativo disso é que eu já sabia o final da história desde uma determinada parte do livro.


Resumindo, vocês vão entender melhor tudo isso sobre o que estou falando quando lerem o livro. Não é um dos melhores da autora, não chega muito perto dos meus favoritos. Mas é incrível, é necessário, é atual. E é Colleen Hoover.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Resenha: Too late - C. Hoover

Editora: Hoover Ink
Ano: 2016
ISBN:  9780804177894
Páginas: 395
Nota: 5/5

Você não precisa bater de frente para ser uma pessoa forte.

No momento, meu coração abriga um misto de sentimentos. Estou feliz por finalmente estar escrevendo uma nova resenha, mas completamente abalada com o término dessa leitura. Colleen Hoover prometeu usar esse pseudônimo por um motivo, e cumpriu. Too late é completamente diferente daquilo que estamos acostumados. Sim, há um romance, sim, a essência da autora está ali. Mas é uma relação muito mais profunda. Posso dizer que o tema é similar ao tratado em Amor amargo, da Jennifer Brown, mas muito mais pesado.

"You hold a fucking door open for a girl, she automatically thinks you're a gentleman. She thinks you're the type of the guy who would treat his mother like a queen.Girls see guys with manners and think there's no way they could be dangerous."

Durante toda a leitura permaneci extremamente angustiada e querendo vomitar nos capítulos narrados por Asa Jackson. A história envolve um relacionamento abusivo entre ele e Sloan, uma garota cheia de problemas que perdeu um dos irmãos e tem que cuidar de Stephen, que está em tratamento psicológico. Asa trabalha com um esquema pesado de drogas e usa o dinheiro sujo para pagar as despesas do garotinho. Esse é o único motivo pelo qual Sloan permanece presa com ele, mas ao longo da história percebemos que não é só isso. Ela o ama, infelizmente ela o ama.

"Love finds you in the tragedies. That's certainly where Carter found me, In the midst of a series of tragedies."

No meio de todo esse rolo, aparece Carter, ele conhece Sloan em uma aula de espanhol na faculdade e os dois flertam. A Garota consegue flertar e se sentir leve depois de muito tempo. Pode ser clichê o que acontece depois, o garoto começa a trabalhar para Jackson. Mas todos nós sabemos que a autora sempre transforma clichês em histórias maravilhosas, não é?! Essa não é tão maravilhosa assim, mas é genial, é pesada, é angustiante, conseguiu me deixar completamente sem palavras e sem forma alguma de descrever meus sentimentos.

"We are going to fight Asa with the only weapon stronger than he is. We're going to fight him with love."

A maneira com que os personagens são trabalhados é impressionante. Cada capítulo é narrado por um deles e eu conseguia saber com facilidade quem estava falando, tamanha a personalidade dos três. Ela explorou o passado de cada um deles e ainda criou um final atrás do outro e um epílogo depois do epílogo, jogando na nossa cara que a angústia ainda ia demorar um pouco para terminar. Eu odiei Asa Jackson e depois o entendi, compreendi todos os traumas que estavam presentes em sua mente. E odiei de novo, apesar de amar a sua genialidade e querer estudá-la. E odiei, porque ele é sujo. Mas, sinceramente? Talvez ele tenha sido o personagem mais bem construído da autora.Também achei Sloan burra, mas entendi. Percebi que você ser forte não significa necessariamente enfrentar alguma coisa sozinho, as vezes significa aguentar tudo sozinho. E Carter... ainda não sei dizer o que achei exatamente dele, talvez o caracterize como um camaleão.

"She has some yellow ones, but she says those are her special pills, She says she saves those for the days when she wants to go somewhere else in her mind."

De qualquer forma, preciso salientar que esse não é um triângulo amoroso. É muito mais do que isso. Too late me tirou o ar e me fez perceber que, definitivamente, com toda a certeza do mundo, C. Hoover (ou Colleen) é minha autora preferida. Espero que ela escreva mais coisas nesse estilo, também.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Como é morar "sozinha"?


Fiz um post aqui dizendo que minha vida está uma bagunça, pra variar. Então resolvi aproveitar e contar um pouquinho de como está sendo morar fora de casa. 
Assim que cheguei, percebi que deveria ter levado mais algumas coisinhas, mas que na hora não pensei serem essenciais. Estava com medo, também, de quem seria minha colega de quarto, mas felizmente é uma pessoa ótima que ama implicar comigo — mas com muito amor envolvido. Ela é mais velha e já me ensinou mil coisas, sabe? Dicasparamorarsozinha.com
Morar em uma república é meio complicado porque é muita gente para um só lugar. A cozinha nem sempre está completamente arrumada e você não consegue simplesmente chegar e fazer o que da vontade. Tudo fica meio limitado, não só pelo espaço, mas por não ser o seu espaço, a sua casa.
Mas no fim das contas, acabei me acostumando. Quer dizer, ainda estou me acostumando. Só passei uma semana e estava morrendo de saudades de casa. Mais precisamente, do meu quarto e da minha estante. Ah, e da escuridão do meu quarto. Mas confesso que estranhei assim que cheguei, talvez porque minha mãe e as cachorrinhas não estejam aqui. Foi estranho não ter toda aquela movimentação, sabe?
Mais pra frente, pretendo fazer outro post sobre minha experiência, mas essas são as primeiras impressões. E se você tem alguma dica pra me dar, fique a vontade!
Sério, me da uma dica, por favor! HAUSHUAH
Ah é, eu estou gostando de morar fora, é uma liberdade maior e como moro perto da faculdade, posso ir a palestras, fazer tudo o que queria fazer quando tinha que ir e voltar todo dia.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Explicações

Eu odeio ter que fazer esses posts de explicações. Mas como vocês devem saber, minha faculdade voltou e eu estou meio louca ainda tendo que conciliar a mudança de casa com faculdade com internet ruim no meu quarto e meu tempo pra estudar e etc. E tá difícil! Vou tentar me organizar melhor e assim que fizer isso prometo que volto pro ritmo de antes! Não desistam de mim AUHSUSHUAS <3
Beijos, meus leitores infinitos preferidos!

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

A Garota do casaco vermelho

A Garota do Casaco Vermelho é o meu primeiro livro. Como vocês devem saber, aconteceram alguns problemas com a editora e agora não temos mais ligação. Entretanto, consegui ainda ter a primeira edição. São cem exemplares feitos especialmente para meus justiceiros <3 Ah, também estou publicando o livro no wattpad. E não, não vou parar!! Vou mostrar a sinopse, a capa, e tudo pra vocês!


Sinopse: A Garota do Casaco Vermelho é uma lenda urbana viva. Sua identidade é conhecida somente pela veste. O casaco. Ninguém sabe ao certo quem ela é, mas todos conhecem muito bem sua missão: matar aqueles que fazem mal ao mundo.Entrelaçados não apenas por suas relações pessoais, mas por Ela, cinco adolescentes iniciam uma busca incessante. O objetivo? Descobrir a identidade da Garota antes que a polícia a encontre. Durante esse grande jogo, segredos serão revelados. Todos possuem um lado sombrio. Até que ponto uma amizade vale mais que um cadáver? Poder. Romance. Traições. Política. Reviravoltas. Perigo. E a grande pergunta: Justiça?!

Adicione no skoob e comece a ler no wattpad.

Eu tô muito feliz com essa conquista, espero muito que vocês gostem. Estou louca para que conheçam a Scarlet, a Sophia, o Evan, a Katherine e o nosso misterioso Nicholas <3


sábado, 4 de fevereiro de 2017

Resenha: Traços - Eduardo Cilto

 Editora: Outro Planeta
Ano: 2016
ISBN: 9788542207477
Páginas: 272
Nota: 5/5

Um livro amorzinho..... nem tão amorzinho assim.

Matheus é um garoto um tanto quanto inseguro que está pronto para ir a sua primeira festa. Influenciado principalmente por sua melhor amiga, Beatriz, comparece ao colégio durante a noite e tenta se comportar. Mas as coisas saem fora do controle e ele acaba até participando de um ritual de bruxaria.


"Ás vezes, as pessoas se deixam cegar pelo número infinito de expectativas que as cerca e acabam não percebendo que o que elas mais querem está na frente do próprio nariz, não exatamente como imaginam, mas muitas vezes de um jeito até melhor do que o esperado.”

Mas não terminou por aí, Beatriz começa a inventar de ir para São Paulo e acaba arrastando Matheus junto com ela. Durante essa viagem, os sentimentos dois dois ficam cada vez mais confusos. Toda essa relação me lembrou bastante o filme 500 days with summer. No meio dessa viagem, um grande misterioso sequestro acontece. Um garoto que faz vídeos para a internet acaba sendo sequestrado e a Beatriz teima em ir atrás dele. A partir daí, é uma aventura atrás da outra.

"(...)A internet virou um grande espaço onde qualquer um consegue postar o que quer e se autopromover para aqueles que conhece, sempre com o mesmo conteúdo repetitivo, as mesmas reclamações, as mesmas coisas de sempre: "Vejam as fotos das minhas férias", "Curtam as fotos dos meus presentes de aniversário", "Comentem sobre o quanto estou bonita nessa foto". É uma luta de egos que parece não ter fim."

A leitura de Traços é bem gostosa e parece, de início, apenas um mero romance — só no começo mesmo. Comecei a ler sem muitas pretensões e terminei querendo pedir o Eduardo em casamento. Os personagens são tão opostos que acabam se entrelaçando de alguma forma. E toda a narrativa, todos os personagens se juntam. Pensar que o autor estava sentado pensando nessa história o tempo todo e nesse desfecho maravilhoso me fez sentir um pouquinho enganada — você vai entender o porquê.


O mais legal é que a narrativa simplesmente te surpreende do nada e é regada por quilos e mais quilos de amizade e de um talvez relacionamento. Mostra que as vezes a pessoa certa é errada e as vezes simplesmente o timing não bateu. Sim, eu estou falando de um clima de romance. É muito legal, sério, por mais clichê que possa ser, o autor conseguiu renovar.

"A vida pode ser muito parecida com os quadrinhos, pois ambos tem alguém controlando o que acontece; no caso você é o desenhista da sua própria história, e os traços feitos são as ações que toma para designar o rumo que sua vida seguirá. Então tenha consciência de que, a partir de agora, é você quem define o desenho que seus traços vão formar.”

Não vou me alongar muito mais nessa resenha, mas super recomendo esse livro e pretendo reler em breve. Traços é um livro pra você que gosta de uma história cheia de personagens que te envolvem e um grito de "surpresa!"

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Sereiando.

Eu achei que na minha cabeça também tivesse acabado, mas o sonho que tive hoje me fez refletir que talvez apenas esse texto me faça, de fato, encerrar aqueles dias. Os quase três meses de conversa, as duas semanas intituladas e aqueles dois dias. Você sabe dos dias que estou falando. Sabe, alguns anos atrás eu fiz uma promessa. Prometi que nunca mais me apaixonaria a ponto de ficar cega. Nunca mais. Mas você veio sereiando pela minha vida. Eu nem sei se esse verbo existe. Depois de chegar, fez questão de bagunçar cada cômodo da minha cabeça que eu tinha levado muito tempo pra arrumar. No começo eu neguei e comecei a arrumar tudo de novo. Mas desisti de lutar e deixei que bagunçasse tudo mesmo.
Ah, você bagunçou direitinho. Bagunçou o meu coração, a minha cabeça e fez com que aquela promessa não valesse mais nada. Ao invés dela, guardei aquela que você me fez. Guardei todas aquelas suas palavras de como estava apaixonada e queria que desse certo. Nós iriamos tentar fazer aquela coisa louca dar certo, lembra? Lembra daquele dia tarde da noite em que você conseguiu, finalmente, acabar com todas as minhas paranoias? Disse que você só era tímida, fechada e simplesmente não conseguia demonstrar o mesmo tanto que eu demonstrava.
E eu acreditei. Acreditei sim. Eu não sabia do seu vênus em áries e do resto do seu mapa astral que dizia "eu não me prendo a ninguém". Sei que fui burra e talvez tudo aquilo tenha sido uma merda de uma mentira e talvez você tenha dito que queria continuar com a amizade só pra ter a senha do meu netflix. E mesmo com tudo o que aconteceu depois, não, eu não vou tirar isso de você. Existe uma coisa chamada maturidade.
No fundo o que doí mesmo é saber que você não estava mal coisa nenhuma, era apenas uma desculpa pra me tirar da sua vida e colocar outra pessoa. E depois outra, e mais outra, até você cansar desse troca-troca maldito. Eu poderia ter sido avisada, porque você sabe que eu também não sou flor que se cheire e naquela época eu ainda aceitaria manter apenas um mero "rolo".
Mas você bagunçou cada parte de mim e é uma merda admitir isso.
Pois é.
Esse texto ficou confuso.
E eu fico aqui, durona, superando, enquanto você tenta de todas as formas me provocar. Não vou dizer que não dói, acho que sempre vai doer um pouquinho. Mas deixa o tempo curar e deixa eu mostrar pra mim que sou melhor do que tudo isso. Sou maior e mais forte e mais tudo. Porque agora a promessa é outra. A promessa é: se ame. E eu me amo. Eu me amo muito.
Mas eu também te amei.
E acho que no fundo desse coração de pedra eu ainda te espero me mostrar que pelo menos alguma coisa naqueles dois dias duas semanas e dois meses foi de verdade. 
Porque eu não queria, de verdade, lembrar da sua mão entrelaçada na minha e ser obrigada a apagar essa imagem da minha mente. Queria poder lembrar. Lembrar como algo rápido, intenso e verdadeiro que acabou. E é isso.

sábado, 28 de janeiro de 2017

[SÉRIES] Quando um episódio de teen wolf te tomba

Olá, leitores infinitos!
Depois de muito tempo, resolvi tirar as teias de aranha do canal e vim fazer um vídeo pra vocês. Tinha acabado de assistir ao penúltimo episódio da primeira parte da sexta temporada de Teen Wolf e precisava compartilhar todos os meus pensamentos e gritos com vocês. Ah, o vídeo contém alguns spoilers, então se você ainda não chegou nesse episódio e pretende chegar logo, é melhor não assistir!

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Trailer: Os 13 porquês

Se tem um livro que eu amo, esse é Os 13 porquês. Não sei o motivo pelo qual não fiz uma resenha aqui no blog — acho que porque não conseguia colocar minhas emoções em palavras. Quando soube que viraria uma série, meu coração parou. Estou morrendo de vontade de viver tudo isso de novo mas ao mesmo tempo fico com medo de não ser o que eu espero, de não passarem a mesma emoção, sabe?!

Os 13 Porquês, baseado nos livros best-sellers de Jay Asher, segue o adolescente Clay Jensen (Dylan Minnette) quando retorna para casa da escola e encontra uma caixa misteriosa com seu nome em sua varanda. Dentro, ele descobre um grupo de fitas cassete gravadas por Hannah Baker (Katherine Langford) -sua amiga de escola e por quem tinha uma “queda”- que tragicamente cometeu suicídio duas semanas mais cedo. Na fita, Hannah desenrola um diário de áudio emocionante, detalhando os treze motivos pelos quais decidiu terminar sua vida. Através da narrativa dupla de Hannah e Clay, Os 13 Porquês tece uma história obscura e de partir o coração sobre confusão e desespero, que irá afetar profundamente os espectadores. — IMDb
A Selena Gomez seria protagonista do filme, mas o projeto não rolou e agora ela será a produtora da série. UAU! Que responsabilidade! Eu amo a Selena, espero que ela não me tombe!
 A série será lançada dia 31 de março e você pode conferir o trailer aqui em baixo. Está ansioso?

Um vídeo publicado por Selena Gomez (@selenagomez) em

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

A minha aventura com desventuras em série


Esse é o relato sobre uma aventura de uma desventura. 

Desventuras em série foi lançada no netflix. Resolvi assistir. Lembrei dos livros e vi que alguém tinha dito alguma coisa sobre spoilers. Então, cheguei a conclusão que seria melhor reler primeiro. E foi o que fiz. Reli o primeiro livro e me aventurei até o quinto, que ainda não tinha lido. E amei! Nosso querido autor sob pseudônimo de Lemony Snicket escreve para todos os públicos. Mas como pode uma única narrativa ser vista sob tantos pontos de vista diferentes?! É porque o livro pode ser lido apenas como forma de entretenimento — o que, se você não é mais tão jovem, pode tornar-se um pouco cansativo, uma vez que as aventuras são repetitivas — ou uma leitura crítica. O autor faz várias críticas a sociedade e é extremamente irônico e marketeiro. 
Ele diz que é um livro ruim e que você não precisa ler se preferir algo mais leve. Ele usa a mesma sacada que Machado de Assis em um de seus livros. E me choca saber que muitos não entenderam essa irônia.
Além disso, são feitas muitas críticas. Em muitas partes, a narrativa se torna um tanto quanto irreal, principalmente quando se trata da bebê Baudelaire, a Sunny. Ela faz várias coisas impossíveis para um bebê, mas é preciso analisar pelo outro lado. Aquele que critica o trabalho escravo, como em Serraria Baixo-Astral, o bullying em Colégio interno e claro, os inúmeros problemas no sistema de adoção desde o primeiro livro, Mau Começo.
É claro que me apeguei a cada Baudelaire, principalmente à Violet. Ah, como eu amo essa menina! E aí entra a minha saga com a série.
Assisti apenas ao primeiro capítulo e me deparei com uma cena ao final que talvez seja um spoiler, o que terminou de me decepcionar. Mas, desde o início, achei parado, meio chato por causa das interrupções do narrador a ainda só o Conde Olaf era como eu imaginava. Aí resolvi parar por ali mesmo, mas fui convencida a continuar. Então logo que terminar a primeira temporada, venho contar-lhes o final desa trágica desventura sobre as desventuras.
Ah, o filme eu não vi ainda. Mas pretendo fazer assim que terminar de ler todos os livros!

sábado, 21 de janeiro de 2017

Capa de "A prisão do rei" é divulgada

Se você, assim como eu, é louco pela trilogia da Rainha Vermelha, pode preparar o coração porque o último livro está chegando e com ele, o seu fim, leitor, e os pensamentos de "o que vou fazer da vida agora?"
O nome do livro é A prisão do rei e será lançado só no dia 6 de março. Porém, quem comprar o livro na pré-venda vai ganhar de brinde uma.... bandana da Guarda Escarlate!!! Olhem só a capa e a sinopse <3




Nesse terceiro livro da trilogia A Rainha Vermelha, série best-seller de Victoria Aveyard, as lealdades são testadas em todos os lados. E quando a faísca da garotinha elétrica desaparecer, quem iluminará o caminho para a rebelião?
Mare Barrow é uma prisioneira, impotente sem seus relâmpagos, atormentada por seus erros letais. Ela vive à mercê de um menino que uma vez ela amou, um menino feito de mentiras e traições. Agora um rei, Maven Calore continua tecendo a teia de sua mãe morta em uma tentativa de manter o controle sobre seu país – e sua prisioneira.
Enquanto Mare carrega o peso da Pedra Silenciosa no palácio, seu grupo, uma vez ralé, de novos-sangue e vermelhos continuam se organizando, treinando e se expandindo. Eles se preparam para a guerra, não mais capazes de ficar nas sombras. E Cal, o príncipe exilado em sua própria reivindicação sobre o coração de Mare, não vai parar por nada para trazê-la de volta.
Quando sangue se volta contra sangue e habilidade contra habilidade, pode não haver ninguém para apagar o fogo – deixando Norta como Mare conhece: queimando todo caminho para queda.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

LOGO EU

Hoje eu vim trazer um pouco de alegrias e risadas pra gente viver infinitamente rindo — esse trocadilho foi péssimo. 2016 foi repleto de memes e aparentemente, o primeiro meme de 2017 é o logo eu. Se você não conhece, vai conhecer, porque separei aquele que achei mais engraçados pra compartilhar com vocês.
Ah, e criei um pra mim...
Em breve, vocês conhecerão alguns dos meus personagens e minhas histórias, então nada mais justo que alertá-los — eu acho.
Você pensou que meu livro teria um final feliz?
Logo eu
Beatriz Nogueira.








terça-feira, 17 de janeiro de 2017

O que é o final feliz?

Felicidade. Você sabe o que significa a felicidade? Eu não. E talvez eu nunca saiba — não por não tê-la vivenciado, mas por ela nunca ser plena e eterna. Algumas pessoas costumam pensar que a felicidade é como um pote no fim do arco-irís que você precisa alcançar. Mas não consegue nunca. Porque nesse caso, felicidade é uma ilusão. É apenas uma palavra formada por dez letras e cinco sílabas. Você é quem da o significado. E se felicidade tivesse outro nome? Deixa eu contar, ela tem. Felicidade pode se chamar Amor, mas também pode significar Literatura. Felicidade pode ser Amora e também Abacaxi — ou a Uva sem carroço que você comeu enquanto assistia sua série preferida. Felicidade pode se chamar Lorena, Lorenzo e Amélia. 
Branca de neve e os sete anões nos ensinou o que é um final feliz e San Junipero nos fez pensar que aquele final era feliz. Final feliz. Mas o que é um final feliz senão uma ilusão? Uma coisa de vamos ser felizes para sempre sendo que ninguém nunca é feliz pra sempre. E se pra você felicidade significa ficar presa com alguém que ama para sempre no mesmo lugar, ta tudo bem. Então aquele foi o seu final feliz. Mas as vezes, pode ser muito cansativo e até perturbador estar no mesmo lugar e viver sempre a mesma rotina — mesmo com o amor da sua vida. E aí, pra você, não vai ser um final feliz.
Porque toda essa coisa de felicidade, final feliz, final triste e final realista no fundo se resume a apenas uma palavra: relatividade.

domingo, 15 de janeiro de 2017

Resenha: Jantar Secreto - Raphael Montes

Editora: Companhia das letras
Ano: 2016
ISBN: 9788535928358
Páginas: 360
Nota: 5/5

Carne de gaivota vicia. 

Dante e seus amigos se mudam para um apartamento na zona sul do Rio de Janeiro, local onde farão suas respectivas faculdades. Dante cursa administração de marketing, mas acaba trabalhando em uma livraria. Hugo cursa gastronomia, mas nunca consegue um emprego digno de seus dotes culinários. Hugo, estudante de medicina, faz residência em um hospital público. Por fim, Leitão abandonou seu curso de Ciência da computação e engordou ainda mais, vive em frente do computador, mexe com softwares e gasta praticamente todo seu dinheiro comendo.

"Ali, era como se nada pudesse dar errado na minha vida. Eu não poderia estar mais enganado."

Um dia, a corretora liga para Dante e comenta que estão há seis meses sem pagar o aluguel — culpa de Leitão, o responsável pelos pagamentos. A dívida é extremamente alta e é impossível pagá-la. Até que eles têm uma ideia, criar um jantar secreto na internet. Mas Leitão distorce tudo e acaba oferecendo um jantar com carne humana, lembrando do enigma da gaivota. No fim das contas, todo o dinheiro já foi depositado e todos, meio relutantes, acabam aceitando realizar o jantar com carne de gaivota. E ele acontece. E depois, tudo começa a deslanchar até dar errado. Até dar muito errado.

"Através dos e-mails fornecidos, Leitão havia investigado a vida de cada um dos confirmados. Descobrira profissão, religião, relações familiares, gostos pessoais e endereço. É impressionante a quantidade de informações pessoais que disponibilizamos no universo on-line. Compras pela internet, check-ins no facebook, fotos no instagram, opiniões no twitter. Nossa impressão digital."

A escrita de Raphael Montes é genial. Minha admiração por ele começou em Dias Perfeitos e cresceu ainda mais com Jantar Secreto. Tudo em seu texto é pensado, nada é por acaso. Alguns plot-twists são previsíveis, mas você nem liga muito pra isso porque está completamente preso na leitura. Entretanto, outras reviravoltas são surpreendentes — principalmente, a do fim do livro. Quando você pensa que acabou, Raphael Montes joga a sua inocência em sua cara.

"É fácil condenar alguém, pulverizar a responsabilidade, montar teorias e encontrar culpados. Mas repito: você teria feito igualzinho."

O que mais me impressionou foi como ele mostrou que não existe certo e errado. Comer carne humana é algo extremamente nojento e talvez todo leitor, pelo menos, no início, julgue todos os envolvidos. Entretanto, se você estivesse na mesma situação que eles, você não organizaria os jantares? Eu sei que você teria feito tudo o que eles fizeram. Então parem de hipocrisia, diz o autor em sua narrativa.

         "Depois de morto, todo bicho é igual. Você é engraçado, sabia? Se a carne vem naquele pacote, coberto no plástico transparente, você não se importa. Pega, frita e come sem nem pensar de onde veio. Agora fica aí, cheio de mi-mi-mi. Quer saber? A única diferença é que eu não sou hipócrita como você."

Quando terminei de ler, fiquei um tanto quanto perturbada. Simplesmente alguma coisa ruim se implantou no ar e eu não conseguia sair. Estava ficando sufocada. É isso um dos sentimentos que Jantar Secreto causa.

"A perversão não tem limites. O ser humano é um bicho escroto por natureza. Não importa o que digam, todo mundo é assim. Rico ou pobre, negro ou branco, velho ou novo, não interessa. Somos todos iguais em escrotidão."

O livro possui cenas de ação, violência, algumas cenas muito nojentas, mas é selado com humor negro e um sarcasmo digno. Jantar Secreto mostra a que ponto um ser-humano pode chegar em situações extremas, mas ainda mais, mostra que esse lado está lá, guardado em nós, pronto para escapar na primeira oportunidade.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Evento de lançamento do novo livro da Veronica Rooth

Eu ia começar esse post falando sobre como Veronica Rooth matou certas pessoas sem rodeio algum. Entretanto, lembrei que agora que escrevo, comecei a entender ela e todos autores que matam personagens. Pois é, vocês provavelmente vão querer vir aqui em casa fazer um protesto — no mínimo — quando puderem conhecer minhas histórias.
E como sempre, mudei de assunto no meio do outro assunto. Vamos ao que interessa, a nossa autora da trilogia maravilhosa Divergente — tirando o livro do meio, que é péssimo — vai lançar um novo livro! YAAAAAAAY! Eu tô bastante ansiosa e quando descobri que vai ter um evento de lançamento aqui no Brasil, em São Paulo, dei um pulo! (mesmo que a autora não esteja presente, mas acho que aí já era querer demais).
O evento vai acontecer dia 21 de janeiro na livraria do shopping Pátio Higienópolis às 16h. Se der tudo certo, estarei lá! Quem eu encontro? (Saiba mais informações aqui).
Agora vamos finalmente ao que interessa? O título e a sinopse do livro...


Crave, a marca — Veronica Rooth

Num planeta onde a violência e a vingança reinam, numa galáxia onde alguns são afortunados e outros não, todos desenvolvem um dom-da-corrente, um poder único capaz de moldar o futuro. Enquanto a maioria das pessoas se beneficia do seu dom-da-corrente, Akos e Cyra não – seus dons os tornam vulneráveis ao controle de outros. Será que eles serão capazes de reaver seus destinos e suas vidas, e restabelecer o equilíbrio neste mundo?



quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Crítica do filme Passageiros

E se no futuro os cruzeiros convencionais deixarem de ser um cruzeiro e se tornarem uma espécie de navio espacial? Passageiros conta a história de uma viagem espacial em que os passageiros e a tripulação estão em cápsulas de hibernação até os quatro meses finais de viagem. Nesse momento, eles acordarão e poderão vivenciar uma espécie de cruzeiro espacial. Mas um problema acontece e Jim é despertado 90 anos mais cedo, é impossível voltar a dormir. Ele é o único passageiro acordado e começa a surtar. Até que, um ano depois, Jim encontra Aurora, uma escritora. Um detalhe: ela não está acordada, seu estado ainda é de hibernação.
Em meio a desespero e um conflito interno, ele toma a decisão de acordá-la manualmente, por mais que isso seja errado. Os dois acabam vivendo um romance bastante shippavél até que vários problemas começam a acontecer... não só em relação ao casal, mas a nave, Homestead II.
Confesso que estava com um pouquinho de medo de me decepcionar em relação a esse filme, mas acabei gostando bastante. A produção é maravilhosa e a atuação do elenco principal também. Três atores muito bons! A história se desenrola e prende o espectador até chegar a um ponto em que fica difícil conseguir não ficar se mexendo na cadeira e roendo as unhas.
A única coisa que me decepcionou um pouco foi o final, porque apesar de sofrer com mortes e despedidas, considero finais felizes muito clichês — ainda mais se for como o fim desse filme. Apesar do final, vale muito a pena assistir a Passageiros! Recomendo!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

[NO MUNDO DA MÚSICA] Dua Lipa e os signos

Recentemente, conheci uma cantora nova: Dua Lipa. Ela me ganhou com Blow Your Mind, que é uma música super "really don't care" e fica cabeça o dia todo! Esse era pra ser um post para mostrar pra vocês algumas músicas dela, mas eu vou fazer mais. Vou relacionar cada uma das músicas apresentadas a alguns signos. E nem vai precisar explicar, é só prestar atenção na letra, que diz tudo!!













Esses foram os signos de hoje <3
  • Leão — Blow your mind
  • Áries — Hotter than hell
  • Peixes — Be the one
  • Escorpião — Room for two
E aí? Concordam? Conseguem relacionar mais alguma música dela com outra música? Quero saber!!

sábado, 7 de janeiro de 2017

Juntando os pedaços - Jennifer Niven

Editora: Seguinte
Ano: 2016
ISBN: 9788555340246
Páginas: 392
Nota: 3.8/5

Pegue um pedacinho de Libby pra você.

Juntando os pedaços é uma história bem diferente de Por lugares incrivéis. Talvez eu possa dizer que as duas obras possuem o mesmo propósito, mostrar que você é sim, amado. Mas isso é mostrado de formas diferentes. Nesse livro a autora acrescenta que você precisa, também, se amar. O livro conta a história de Libby, uma garota que acabou ganhando muito peso após a morte da mãe e teve que ser tirada de casa com um guindaste — literalmente. Além disso, desenvolveu um problema de ansiedade e parou de frequentar a escola. O livro começa quando ela volta, anos depois. Jack é um daqueles garotos escrotos da escola, mas que, no fundo, tem um coração bom. E ele também tem um problema. Jack sofre de prosopagnosia, isso é, não consegue reconhecer rostos. Ele não liga o rosto a pessoa, então usa de marcas próprias para que possa as reconhecer. Segundo justificativa, age sendo um escroto para que ninguém descubra sua condição.

"E de repente me sinto nua, como se estivesse sobre uma mesa de dissecação, as entranhas expostas para o mundo. Nunca vou conseguir explicar para alguém a importância de estar preparada, de estar sempre um passo à frente de tudo e de todos."

O livro, se for pensar bem, possui um romance bastante clichê. É bem óbvio que Jack e Libby iriam se apaixonar e mais óbvio ainda quando Jack diz que ele reconhece o rosto dela, e é o único rosto que consegue reconhecer. Eu fiquei esperando alguma explicação científica, mas quando descobri que era só amor... fiquei bem really? Mas essa foi a única decepção, porque o clichê eu já esperava.

"Só que as pessoas pequenas — pequenas por dentro — não aguentam o fato de alguém ser grande."

Na verdade, fiquei decepcionada também. De acordo com a sinopse, Jack e Libby teriam que curar suas cicatrizes antes de ficarem juntos. Quando li isso, comecei a quase chorar porque isso define muito do que eu estou/estava passando. Mas, ao decorrer do livro, vemos uma Libby que aprende a se amar e é a garota mais foda do mundo. Eu queria entrar na história, dar um abraço nela e agradecer por me ter feito levantar a autoestima. Mas Jack não se curou. Jack cresceu, mas não se curou. E, nas entrelinhas, diz que Libby o faz sentir bem e tudo mais. E acho que isso é ótimo, sério. Mas antes ele precisava se sentir bem consigo mesmo. Isso me deixou um pouquinho chateada com a sinopse que não foi cumprida. Senti falta desse amor próprio do Jack.

"É a vulnerabilidade da vida, o fato de que pode mudar num instante, que me deixa ansiosa quando vou dormir e que me faz dizer a mim mesma que preciso respirar quando estou acordada."

A mensagem principal do livro é Alguém gosta de você e eu achei isso maravilhoso. Porque você pode achar que não, mas alguém por aí gosta sim de você, mesmo que você esteja acima do peso, mesmo que você seja mandona, mesmo que sua risada seja estranha, mesmo que você seja muito abaixo do peso, mesmo que (acrescente qualquer coisa que você considera um defeito aqui). Nós somos formados por defeitos, eles nos tornam quem somos em conjunto com as nossas qualidades.
O principal ponto positivo para esse livro é a forma com que a história é escrita. É bem leve e fluída, não cansa. Então você não precisa ficar parando de ler e continuar mais tarde porque sua cabeça cansou. E a autora construiu a história de uma forma que nem consigo descrever. Agora, como escritora, fico prestando bastante atenção nesse detalhe da escrita e Jennifer Niven me deixou admirada como ela consegue fazer com que as palavras fluam. Ela também pesquisou muito sobre prosopagnosia, tornando a história muito mais realista.

"Amo sua risada divertida e rouca, que faz parecer que ela está resfriada. Amo o jeito como anda, como se desfilasse. Amo sua imensidão, e não estou falando do peso físico."

Juntando os pedaços não me fez chorar e também não conseguiu me tocar tanto quanto uma certa série sobre o tema, mas é um livro muito bom para te fazer pensar e perceber que sim, você é amado. Todos nós deveríamos pegar um pouquinho da Libby para a gente e mostrar para o mundo o quanto somos poderosos exatamente do jeito que somos.

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

[SÉRIES] 3% é mais do mesmo?


3% é uma série distópica brasileira. A sociedade é dividida em dois mundos diferentes. Um lado está completamente destruído e praticamente sem nenhuma infraestrutura para suprir as necessidades básicas dos seres-humanos. Porém, há uma única esperança. Aos 20 anos, os habitantes tem a chance de passar pelo Processo e, caso vençam, serão enviados para o Mar Alto, um local completamente diferente e onde as condições de vida são as melhores possíveis. O Processo, entretanto, não é fácil, apenas 3% dos participantes conseguem vencê-lo e muitos até morrem no meio. Do lado de fora, existe a Causa, uma organização que pretende acabar com as injustiças propostas pelo governo. Consideram o tal jogo uma grande injustiça. 
A série segue o mesmo modelo de todas as distopias conhecidas. Em momento algum, houve uma inovação. É possível compará-la com Divergente, Jogos vorazes e todas essas distopias que existem por aí. Mas isso não me fez gostar menos. Acho que estou acostumada com esse modelo e gosto bastante dele, então continuo lendo e assistindo a distopias. A questão é que todos estavam falando de 3% como algo totalmente novo e, apesar de bom, é mais do mesmo. Dizer que é diferente é uma propaganda enganosa.
É fora do comum, entretanto, para as produções brasileiras. Isso é um ponto positivo. A produção é muito boa e o enredo prende. Existem apenas alguns poucos errinhos, mas passaram despercebidos pra mim. A única coisa que pesou foi a atuação. Alguns atores são MUITO ruins. Eu estava totalmente presa na série e do nada vinha um personagem X falar alguma coisa e acabava com todo o clima, me tirava do ambiente. Os principais, em geral, são bons atores. Mas alguns ali precisavam de umas aulas básicas de interpretação.
Em suma, essa foi uma série que eu gostei bastante de assistir mas não é tão UAU como todos estão falando. Achei Ok. Legal, prende o espectador e até tem uns plot-twists bem legais, mas nada extraordinário.