sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Resenha: A menina submersa - Caitlín R. Kiernan

Editora: Darkside Books

Ano: 2014
Páginas: 320
ISBN: 9788566636253

A menina submersa é uma espécie de solilóquio, misturando a realidade com fantasia dark, em um mundo de sereias, lobos, fantasmas, assombrações, remédios. O livro é narrado por India Morgan Phelps, conhecida como Imp. A primeira vista, parece ser uma história voltada para o público adolescente, mas percebemos justamente o contrário. 
O livro é narrado por Imp, uma mulher esquizofrênica, que decidiu datilografar seus pensamentos e sua história. Sabemos que ela vem de uma árvore genealógica meio conturbada, com familiares que acabaram até cometendo suicídio, por não conseguir aguentar. As pessoas que sofrem desse problema psicológico tendem a confundir a realidade com o imaginário. A própria protagonista comenta que aquilo que escreve não é necessariamente factual, alguns são apenas verdadeiros. 

"(...) O que não significa dizer que cada palavra será factual. Apenas que cada palavra será verdadeira. Ou tão verdadeira quanto eu consiga."

A menina submersa foge de tudo aquilo que já possa ter sido lido, não é apenas um livro, é uma obra de arte. A narrativa não é linear, Imp cria vários ciclos, andando em círculos, ás vezes volta atrás, para e continua mais tarde, sempre evitando ao máximo possível tocar em assuntos que a perturbam demais, suas piores assombrações. Não espere por um começo, meio e fim, tudo é um emaranhado proposital de ideias, cabe ao leitor selecionar os fatos e as verdades.


O background é o romance de Imp e Abalyn, uma transexual com passado forte, o que pode ter dado a ela essa capacidade de lidar com Imp, principalmente nas crises. A transexualidade e o lesbianismo tiveram seus momentos de foco, mas não foram tratados como coisas diferentes, em nenhum momento a autora faz isso, tudo é tratado com extrema normalidade, o que me agradou bastante.

Acreditava que o livro seria repleto de fantasia, mas logo nas primeiras páginas me deparei com um sentido próprio de fantasmas e assombração - principalmente Eva Canning  (ou seriam duas Evas?) - o que me fez pensar muito. Além disso, Imp conversa consigo mesma, com Abalyn, Eva Canning, sua mãe e com o leitor - de certa forma. 






"Fantasmas são lembranças fortes demais para serem esquecidas, ecoando ao longo dos anos e se recusando a serem apagadas pelo tempo. "


A menina submersa é cheio de citações de lendas - algumas existentes, outras não - como a floresta do suicídio, no Japão, citações de livros e músicas, a autora abusa dessas inspirações e traz como referência para o livro, o deixando ainda mais interessante.

Não diria que é uma história de terror, não irá te dar sustos ou coisa do tipo, acredito que seja pior. A menina submersa realmente mexeu comigo, é necessário ter estômago para ler.
Em um dos capítulos, vivenciamos uma crise de India em primeira pessoa - meu capítulo preferido - é a partir daí que começamos a entender melhor. Mas é necessária atenção ao ler, pois, devido a escrita, certos pontos tornam-se confusos e o final não virá com nenhuma explicação.

"Não vejo muita resolução no mundo; nascemos, vivemos e morremos, e no fim disso há somente uma confusão feia de negócios inacabados."

A escrita de Caitlín é excepcional - assim como Neil Gaiman diz na capa - sendo muito difícil ler o livro pensando que tudo aquilo é ficção, constantemente pensava que Imp era real e aquele era um livro escrito por uma pessoa real. Algumas das obras, como A menina submersa e Fecunda Ratis, citadas no livro, são apenas fictícias - feitas, na verdade, por outros autores - mas a escrita de Caitlín nos faz acreditar que são pinturas extremamente reais.

"Temos ficções necessárias, e ás vezes elas nos tecem."

A menina submersa vai entrar em sua cabeça e bagunçar tudo, te fazer refletir, pensar e acreditar no inimaginável. Um mergulho nas águas de um rio paradoxal, em que não é possível traçar de fato um limite entre o real e o imaginário.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Dicas para a Black Friday

Com a Black Friday chegando, muitos querem aproveitar para dar uma limpada na wishlist literária e adquirir outros títulos que estejam valendo a pena, tudo isso por um preço muito barato, devido ao desconto feito nesse dia! Claro que nem todos os produtos valem a pena ser comprados, então é preciso ver o custo-beneficio, o que nos leva a dica número 1:

1- Procure sempre saber os preços anteriores dos produtos.
Alguns dias antes da Black Friday - ou no dia anterior - entre no site das lojas em que você gostaria de fazer as compras e pesquise os preços, tente anota-los em algum lugar, então no dia você saberá se o produto vale a pena ou não. Tome cuidado, pois algumas lojas tiram o desconto normal do produto, aumentando o valor, e na black friday apenas voltam com o desconto, no fim das contas o preço não mudou.

2- Faça uma wishlist com uma planilha.
Tente fazer uma planilha no excel - ou com papel e caneta mesmo - com os títulos dos livros - por exemplo - que você gostaria de comprar, depois coloque o nome das lojas (ex: submarino, saraiva) com o valor de cada um e marque em verde o mais barato. Isso ajuda bastante na hora de comprar.

3- Chegue cedo!
Quanto antes você fizer suas compras, melhor! Então dê uma pesquisada anteriormente e tenha em mente quais são as suas preferências dentro da wishlist e corra direto pra ela. Muitos livros tem um mega desconto na black friday, são esses os que esgotam muito fácil! Então, para não correr o risco de esperar um século para o site carregar - devido ao excesso de usuários - e conseguir suas compras, chegue cedo! Caso você compre mais tarde, em um horário de pico, o risco de não conseguir aquele desconto ou aquele produto é bem maior!

4- Controle-se!
Não precisa dar a louca e acabar com a sua wishlist! Alguns produtos acabam sendo mais baratos em outros dias comemorativos (ex: subday), então se controlem e nada de passar do valor estipulado. Ah, isso também é importante, antes de fazer a compra, estipule um valor máximo, claro que é normal dar uma extrapolada, só tome cuidado para não passar além da conta!

5- Procure em vários sites o mesmo produto!
Ás vezes você não encontra o seu produto em um site com um desconto tão legal, então corra pra outro site confiável. É legal também ver em sites não tão disputados, mas que você já comprou e confia. 

Divirta-se! Boas compras!! :D

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Entrevista: Banda Ariella

A Ariella é uma banda nova super legal, quando recebi um recado da Thayze - uma das integrantes - divulgando a banda, fui logo ouvir e fiquei muitíssimo interessada. As meninas tentam juntar a música com os livros, além disso. O que mais me interessou foram as letras e as inspirações. A primeira música "Formas de Sabedoria" foi inspirada na África! São poucas as bandas que trazem essa profundidade para as letras e esse, para mim, é o maior diferencial da banda Ariella. Conversei com a Thayze e ela e a banda toparam em fazer uma entrevista :D
Espero que vocês gostem, assim como eu ;)

Clipe: Formas de sabedoria - Ariella


As integrantes:

Thayze Freire - tecladista
Thaís Pessoa - vocalista
Ilana Monteiro - baixista
1. Primeiramente, queria agradecer a banda por essa oportunidade e dizer que fiquei bem feliz com essa entrevista. Além disso quero parabeniza-los pela iniciativa e desejar muito sucesso! 
Como a banda Ariella surgiu e como e porque vocês escolheram esse nome?!

Thayze: Nós que ficamos felizes por ganhar um espaço aqui no Blog Vivendo no Infinito para que possamos falar um pouco do nosso trabalho. Agradecemos enormemente por essa oportunidade. =)
Nossa vocalista, Thaís Pessoa, sempre teve o Sonho de montar uma banda. A Ariella foi a concretização desse antigo sonho. Inicialmente o projeto seria criar um grupo feminino. Assim, ela entrou em contato comigo, já que eu tocava teclado, e juntas começamos a busca por integrantes. Por indicação, conhecemos nossa Baixista, Ilana Monteiro, e mais duas meninas. Após alguns ensaios e algumas mudanças, finalmente a Ariella encontrou sua melhor formação, passando a ser Mista.
A escolha do nome demorou bastante. Tentamos encontrar o nome ideal de diversas formas. Juntando as iniciais dos integrantes... não deu certo. Buscando palavras aleatórias no dicionário, como algumas bandas fizeram, depois de acharmos “Trigêmeo” / “Sapeca” (¬¬) e outras palavras bizarras desistimos do dicionário... hahaha.
Mas após muitas ideias e sugestões surgiu o nome atual, ARIELLA, é hebraico e tem conotação de Força e Sabedoria. Também significa “Leão Divino”. Concordamos que combinava com a banda e por ser um nome feminino também nos remete a todo nosso processo de formação.


2. A música "Formas de sabedoria" fala sobre a África, e na letra percebi que é uma espécie de crítica e se aprofundou bastante no período da escravidão, gostei bastante da maneira com que vocês trataram essa questão. Muitas pessoas tem "preconceito" com a África, tendo uma visão muito particularizada que nos é passada desde a infância. O que vocês acham disso e o que tem a dizer para essas pessoas?


Thaís: A música aborda justamente essa crítica. Nós crescemos e associamos o continente africano apenas sob a vertente da escravidão. Não somos ensinados que é um continente rico em cultura e sabedoria e que sua História não se remete apenas a esse ponto. A escravidão não pode ser encarada como o único marco de um continente. Vale lembrar que os africanos também exerciam tal prática, mas por sobrevivência e por achar que o “outro” desconhecido é o “estranho” e, por isso, merecedor de ser escravizado. Inspiramos essa letra no movimento negro que busca retomar uma identidade afrodescendente de uma “Mãe África”, diminuindo o preconceito e reconhecendo a cultura esquecida de um povo. Esta é a mensagem que queremos passar, que existem várias formas de sabedoria e essas formas devem ser respeitadas.

3. Soube que vocês escrevem algumas letras baseadas em livros, então, como leitores assíduos, qual é o livro preferido de cada um de vocês?

Thayze: Em um dia resolvi juntar minhas duas paixões: Livros e Música... foi aí que começaram a surgir as letras. E nada como uma música sobre um livro especial para curar uma DPL, né?! hahahaha
Sinceramente não consigo eleger só uma obra. Até se me perguntassem qual meu livro preferido dos que li nesse ano teria dificuldade em responder. Mas existem alguns que de certa forma me marcaram, como o primeiro que li (As Brumas de Avalon), a série que me fez apaixonada pela leitura (Harry Potter), o que não me canso de ler (Orgulho e Preconceito), os que leio só por causa da autora e nunca me arrependo (os da Richelle Mead)... Mas essa seria uma lista gigantesca, sempre acho injusto citar um e não outro...rs.
Thaís: Sempre gostei de ler e desde criança era incentivada por minha avó. Como venho de uma família de professores o hábito de ler sempre foi constante e como a casa dos meus avós possuía uma mini biblioteca, toda vez que alguma capa me interessava eu retirava para ler rs. Minha autora preferida da infância é a Laura Ingalls.
Hoje, com tantas responsabilidades, confesso que deixei a leitura um pouco de lado me dedicando apenas a leitura acadêmica. Mas, agora estou sendo extremamente influenciada pela Thayze que me indica diversos livros. Já estou viciada na autora Jeaniene Frost e que, inclusive, já temos uma música composta pela Thayze que fala sobre um de seus livros, o nome é Antigo Preconceito que será lançada em 2015!
Ilana: Confesso que não sou leitora tão assídua rsrsrs, mas, pensando agora, dois livros marcantes pra mim: Ensaio Sobre a Cegueira, do José Saramago e O Perfume, de Patrick Süskind.


4. É possível perceber que cada um de vocês é apaixonado pela música. Acredito que ela esteja em uma parte de cada um. Como vocês conheceram a música e como ela conquistou vocês?


Thayze: Meu primeiro contato com a música foi ainda muito cedo quando minha mãe me ensinou a tocar violão. Já quando fiz 15 anos ganhei um teclado e sim, foi amor à primeira vista. Tenho o costume de, ao pegar um livro pra ler, escolher uma música pra ele, para que me recorde da história sempre que ouvi-la. Só que as vezes não encontro a música perfeita. Por isso pensei: - Já que não tem, irei cria-la! hahaha.

Ilana: Na adolescência comecei a gostar de rock e decidi aprender a tocar baixo. Quando fiz 17 anos, com o incentivo do meu pai, entrei na escola de música e ganhei meu primeiro baixo (pensei em tocar bateria antes, mas desisti hehhe). Desde então passei por várias bandas de diferentes estilos: rock, mpb, metal/hard rock, rock alternativo; e hoje, além da Ariella, participo de um Bloco de carnaval formado só por mulheres. =)

Thaís: Aos 9 anos tive meu primeiro contato com a música quando decidi aprender a tocar teclado. Pouco tempo depois ganhei um violão, que se tornou minha paixão. Comecei a aprender a tocá-lo e a compor. Costumo transmitir minhas experiências para as letras. Durante 5 anos também participei de um grupo de dança. :P


5. Em uma banda, principalmente quando também há composição, é necessário ter um repertório bem abrangente e muitas inspirações, certo?! Qual é a maior inspiração de vocês no meio da música? Em que estilos musicais a banda é inspirada?


Ilana: Eu sou super fã de Red Hot Chili Peppers... curto rock, metal, mpb, um pouco de jazz e funk (como a maioria dos baixistas =]). A influência musical da Thaís vai de bandas clássicas, como Beatles, Whitesnake e Kiss, a atuais, como Paramore, 30 seconds to Mars e Halestorm. Já a Thayze curte Power Metal e Metal Sinfônico (para a infelicidade de nossa vocalista..rs). E também ama música Clássica.
A Ariella tem como influência: Paramore, Muse, Halestorm, Nickelback, Pitty, Flyleaf...
E também tocamos algumas músicas dessas bandas!!


6. Muito obrigada pela entrevista e, mais uma vez, muito sucesso pra vocês! Que mais pessoas possam conhecer o trabalho da banda Ariella!

Nós que novamente agradecemos o convite e o espaço. =)
Aproveitamos também para agradecer a todas as pessoas que vêm nos acompanhando e torcendo para o nosso sucesso. Sem o carinho de todos vocês tudo seria mais difícil.
Em breve estaremos lançando nossa nova música, Algo Bom. Sua letra fala de todos os medos interiores que precisam de libertação.
Quem quiser entrar contado e saber mais sobre a banda nos encontrarão nas redes sociais. Também podem nos acompanhar pelo nosso site.


PÁGINA: www.facebook.com/bandaariella
CANAL: www.youtube.com/user/bandaariella
SITE: bandaariella.wix.com/ariella

sábado, 22 de novembro de 2014

Especial: Skins

Como vocês estão, bookaholics?! Hoje vim apresentar uma série pra quem ainda não conhece: Skins!
A série conta a história de um grupo de adolescentes, com cada episódio focado em um deles, mas englobando todos os outros. Vocês lendo isso talvez pensem "nossa, mais uma série de adolescente? clichê! chato" mas esqueça tudo isso, porque Skins não é uma série de adolescentes qualquer. Você vai morrer de rir, vai criar rios de lágrimas no chão do seu quarto e também vai querer entrar na tela - ou pra socar alguém, abraçar ou mudar alguma situação. Muitos tabus são tratados nessa série, então não é simplesmente uma coisa engraçada sempre, tem vários momentos mais fortes, principalmente na segunda geração - pelo que muitos comentam.
Como assim segunda geração?! Bom, a série possui 7 temporadas, sendo as duas primeiras a primeira geração, e assim sucessivamente, sendo que de uma geração para outra, os personagens mudam, mas pode acontecer de alguém permanecer. A sétima temporada é uma espécie de mix das gerações, mostrando um pouco da vida de alguns personagens depois de tudo.
Terminei de assistir a primeira geração esses dias, nem preciso dizer que eu chorei, né?! haha! Como gostei bastante - na verdade acho que estou apaixonada por essa série - vim aqui contar pra vocês o que achei de alguns personagens da primeira geração, então vamos lá..

Cassie:

oh, wow...
Muitos não gostam da Cassie e acham ela extremamente irritante, confesso que me encaixava nesse grupo, ela sempre me irritou constantemente, mas nos últimos episódios tive uma outra visão da personagem. A garota do "Don´t eat" mostrou mais da sua personalidade. 



A questão é que a Cassie não é só aquela menina que não come para ficar magra e bonita. Cassie é meio ingênua, mas ao mesmo tempo foi obrigada a não ser, acho que é essa a beleza dela, principalmente nos últimos episódios, com os questionamentos que ela faz.




Chris:
Fuck it!!

Quantas vezes já não chorei com ele? quantas vezes não chorei de rir? Um dos personagens mais engraçados da série, e ao mesmo tempo com um segredo bem tenso que só vamos descobrir nos últimos episódios.. Adoro a personalidade dele e como lidou com toda a situação da vida, mas as coisas podem começar a dar errado de novo, e ele não vai ceder tão cedo.. Ah, e o romance dele com a Jal, meu coração </3


Jal:

Jal é a menina certinha do grupo - ou era - que vai a concertos fazer audições e tocar sua música. Porém, ela anda com o grupo e acaba indo a festas e encontrando o "mal caminho" hahaha. Mas isso nunca mudou quem ela foi, sabe? A Jal justamente mostra que você pode continuar focando naquilo que gosta e ainda assim curtir a vida, que é uma coisa que sempre vou levar comigo! No início não gostava muito dela, mas a Jal foi me conquistando aos poucos... 

Michelle:

Não diria que tenho um personagem preferido na primeira geração, mas talvez a Michelle seja a que menos gostei, acredito que poderiam ter trabalhado muito mais a personagem dela, mas senti que tudo relacionado a ela era relacionado ao Tony e o relacionamento dos dois. Parecia que ela era apenas um enfeite, usado como complemento pro personagem do Tony. Por isso gostei mais da segunda temporada, quando a personagem dela foi mais trabalhada - não tanto quanto eu gostaria, mas bem mais que na primeira temporada.

Tony:

Quem não gosta do Tony?! Posso dizer que odiava o jeito dele, egoísta, manipulador, o típico canalha, mas aí percebemos o que tem por trás disso e como ele é de verdade. A amizade dele com o Sid nos mostra bastante esse Tony sem mascaras. Quando você acostuma com o jeito do Tony e ama o personagem, coisas acontecem e nossa... (não posso contar mais porque seria spoiler, assistam e descubram!) enfim, partiu meu coração ao meio!


Sid:

 Sabe aquele babaca que você não tem como gostar? É o Sid! O virgem - aliás, tudo começa com esse fator! haha. Na verdade, ele não é nada babaca. Amo o jeito como ele se importa e se preocupa de verdade com os outros, apesar das várias burradas que ele faz. Gosto bastante do Sid, mas Não tem muito o que dizer sem dar spoilers :/



Effy:

Deixei a Effy por último de propósito! Na primeira geração ela não aparece muito, é a irmã certinha de dia e se transforma a noite, o Tony - seu irmão - sempre a acoberta. Enfim, o fato é que a garota não tem tanto destaque na primeira geração. Então se você for assistir pensando que a Kaya vai dar um show, não desista! Espere até a segunda geração!! 









segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Resenha: Essa garota - Colleen Hoover

Editora: Galera
Páginas: 336
Ano: 2014
ISBN: 9788501047762
"O último volume da série Slammed continua e revisita a história de Will e Layken, cujo amor venceu os mais árduos obstáculos: proibições, impedimentos, ciúme, tragédia. Mas, depois de tudo isso, os dois, agora casados, começam a se sentir seguros do incrível sentimento que os une. Quando em sua lua de mel, Lake quer saber tudo sobre o marido, Will, reticente, desembaraça os nós da própria história. Revisitamos os bons e maus momentos. E aprendemos alguns fatos chocantes... O futuro de Will e Lake agora depende de como os dois lidarão com essas revelações..."

O livro Essa garota é narrado na perspectiva de Will, alternado entre momentos da lua de mel e flashbacks do passado desse protagonista. Nele, conferimos algumas cenas novas de Métrica e outras antigas, mas sob outro ponto de vista. É muito prazeroso para os fãs da trilogia descobrirem um pouco mais sobre o que Will pensava sobre Layken, e tudo começa quando Lake pede para saber mais sobre o garoto.
Quando pesquisei sobre o livro, descobri que falaria bastante sobre segredos do passado de Will, coisas mais fortes que poderia mexer com o relacionamento dos dois, além do motivo para o casamento precoce, mas isso não foi muito mostrado no fim das contas, o que me decepcionou bastante.


spoiler: não queria contar spoiler, mas preciso comentar essas duas coisas que me deixaram bem irritada:
O casal briga, na lua de mel, após Will ter contado que Eddie e Gavin fizeram-o ter um encontro com outra garota, mesmo que ele não tenha gostado, já que Lake era a garota dele. Porém, quando Will conta que já sabia sobre a doença da mãe de Lake, a garota simplesmente faz um comentário, mas tudo continua as mil maravilhas. A pergunta é: qual é o nexo disso?
Tirando esses pontos negativos, a leitura me agradou bastante, não contém o prometido, mas ainda assim me fez reviver alguns momentos e conhecer um pouco mais de Will, Slammed me iniciou para esse tipo de romance. Obrigada, Colleen Hoover.
A leitura é leve e fluída, tanto que li o livro em um dia (a beira do mar - morram de inveja hahaha). Resumidamente, Essa garota é um livro para relembrar junto com o casal toda a história deles, uma espécie de revival e uma despedida para a trilogia Slammed com direito a cenas da lua de mel. Acredito que tenha sido um desfecho bem colocado. Me deixou com gostinho de um spin-off do Will, com a história dele antes de conhecer Lake.


Algumas citações:

"Não lembro de me sentir assim desde… nunca. Isso é novo. Assustador, emocionante, desesperador. Calmante. Cada emoção que já senti misturada com um desejo intenso de agarrar e segurá-la e nunca mais soltar."

"Então essa garota destroça completamente a janela da minha alma e rasteja para dentro dela."


quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Coluna da Dani

Quinta-feira chegou, e cá estou com mais um textinho! Espero que gostem! Vamos se molhar?

Às vezes nossa forma de viver e agir com o mundo contraria nossos próprios anseios, nossos sonhos, a felicidade. Qual foi a última vez que você parou por um instante e se perguntou: afinal, o que eu quero pra mim? O que me faz feliz? Quais são os meus sonhos? E principalmente, estou correndo atrás deles, ou simplesmente os deixando passar?
Convenhamos, parece meio clichê, mas muita gente foge da resposta, ou simplesmente prefere acreditar que está trilhando o caminho que surgiu a sua frente.
Mas olhe bem, nem sempre o mais próximo é o que te trará felicidade, é o que você realmente quer. Sempre existem outras opções, mas nem por isso são fáceis, e portanto as pessoas preferem nem tentar,e logo desistir.
Já reparou quantas vezes pedimos pela chuva, e quando ela finalmente vem, a observamos da janela, ou nos limitamos unicamente a ouvir seu barulho? Mas espera aí, como assim? Foi o que você pediu! A chuva! Corra, vá se molhar! Sinta cada gota sobre o seu corpo, viva essa felicidade, viva o seu desejo, se encharque, e volte no fim do dia com um sorriso no rosto (e talvez um resfriado), mas faça! Let’s do it!
Sabe, nunca é tarde demais pra mudar suas escolhas, só lhe falta coragem!

E aquelas suas metas que você fez no início do ano, como andam? Já estamos em Novembro, mas ainda há tempo! Se inscreva naquele curso de teatro, comece suas aulas de violão, tire sua habilitação! Não deixe suas vontades guardadinhas em um diário com cadeado, a vida passa lá fora... Ainda há tempo, tempo pra mudar, recomeçar, e se pediu a chuva, venha, vamos lá se molhar.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Resenha: Se arrependimento matasse - Alma Cervantes

Editora: Novo século
Páginas: 240
ISBN: 9788576799955
Ano: 2014
"Alex, Alice e Rebeca são grandes amigos e decidem se reencontrar depois de alguns anos sem se verem. O lugar escolhido é o hotel dos pais de Alex, mas o que parecia uma viagem especial, repleta de conversas agradáveis e descontraídas com os outros hóspedes durante o jantar se transforma, em seguida, num pesadelo. Quando os três se preparam para dormir, ouvem batidas desesperadas à porta e seguem ao salão, onde logo descobrem que o cozinheiro fora assassinado. Com a comoção, somada à dificuldade de fuga devido à tempestade e névoa lá fora, a confusão logo se instala no hotel, além de um desagradável clima de suspeita entre os hóspedes. "

O livro se trata de um suspense bem construído, daqueles em que você acaba tornando-se o próprio detetive. É o tipo de suspense que te prende e te faz pensar e raciocinar para juntar as peças do quebra-cabeça.
A narrativa é bem construída e não possui gralha alguma, o andamento é fluído, mas depende bastante do seu humor para esse tipo de livro, ás vezes pode se tornar cansativo. Não encontrei nenhuma falha na hora de ligar os pontos – o que me decepcionou, já que o desfecho era bem previsível. Sou daquelas que pensa “acho que fulano é o assassino, mas seria muito obvio, então o assassino é outro fulano”, mas geralmente fico surpresa com o final. Nesse livro, não, o desfecho passou pela minha cabeça várias vezes. Acredito que tenha sido minha maior decepção em relação a narrativa.
Os personagens são bem trabalhados, principalmente Alex, Alice e Rebeca. Além disso, vi algumas semelhanças do autor com o Alice, foi uma coisa que gostei bastante, a arte imitando a vida. O único personagem que poderia ser trabalhado mais é a Frederica, quando a conheci pensei que ela seria muito mais explorada do que realmente foi.


O livro é muito bom para descobrir junto com ele, se você é daqueles que gosta de ser o detetive, juntar cada detalhe e ir descobrindo, pensando junto com a narrativa, Se arrependimento matasse é feito pra você! Mas se você gosta de ser surpreendido, bom, leia também, afinal, o livro é bom – principalmente para um autor novo – mas não espere uma surpresa. 
Agradeço muito a oportunidade de receber esse livro para resenhar e gostaria de desejar muito sucesso a Alma Cervantes e dar os parabéns pela obra. Parabéns também pelas conexões muito bem feitas, a maioria dos suspenses que já li sempre tem um furo ali no meio, diferentemente desse.


segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Algumas das minhas citações preferidas...


Não sei se sou só eu que tenho essa mania meio desorganizada de marcar minhas citações preferidas. Um dia decidi que iria marcar tudo em um caderninho, funcionou, até eu viciar em post-is. Mas ás vezes estou lendo e não tem nada pra marcar, como eu odeio grifar livro, rasgo uma folha do caderno e vou deixando pedaços de papel ao longo do livro - o problema é que eu esqueço de trocar pelo post-it depois haha. Quero pegar um dia nas férias só pra organizar meu caderninho com as que eu gosto mais, e deixar com post-it aquelas que eu amo mas não em um nível sofrível de amor hahaha.
Decidi fazer esse post, então, com algumas das minhas citações preferidas - juro que vou tentar variar os livros! Daqui algumas leituras eu faço mais um post como esse ;)
Aaaah, quem sabe eu não faço uma versão séries/filmes?! Aliás, tem um post no blog em que fiz um top 3 de citações de séries, confere se quiser ;)
Vamos aos quotes...

"Descobri que, ás vezes, momentos marcam nosso corpo. Eles estão ali, alojados sob a pele como sementes pintadas de surpresa, tristeza ou medo. E se você virar para um lado ou cair, uma delas pode se soltar. Pode se dissolver no sangue ou fazer surgir uma árvore inteira. ás vezes, quando uma se solta, todas começam a soltar."

"Nirvana significa liberdade. Liberdade do sofrimento. Acho que algumas pessoas diriam que a morte é exatamente isso. Então, parabéns por estar livre, acho. O resto de nós ainda está aqui, agarrado ao caos."


“Não existe cura mágica, nem como fazer tudo desaparecer para sempre. Existem apenas pequenos passos adiante; um dia mais fácil, uma risada inesperada… Estou descongelando.”

“Nós todos fomos feridos. E vamos continuar com essas feridas por muito tempo. E nós, mais que qualquer um, iremos procurar uma nova realidade todos os dias.
Uma realidade melhor.”

"Layken! - grita ele, quando estou prestes a entrar em casa (...) - que a força esteja com você! - ele ri e entra no carro enquanto eu fico parada, olhando para as pantufas do Darth Vader que ainda estão nos meus pés."

"Você não pode ficar com raiva de um final realista, alguns são horrorosos mesmo. São os finais felizes que deviam irritar você."

"Acredito nos atos simples de bravura, na coragem que leva uma pessoa a se levantar em defesa da outra."

"A gente acha que abraçar uma pessoa com força vai trazê-la mais para perto. Pensamos que, se abraçarmos com muita força, vamos senti-la incorporada em nós, quando estivermos longe.."


Vocês devem estar se perguntando: "mas e o nome dos livros?" eis a novidade desse tipo de post, não vou contar nadinha! haha Caso queiram podem me perguntar nos comentários de qual livro é o quote que responderei com muito prazer! E e vocês gostarem de algum corram procurar mais sobre o livro, aí quem sabe ele não vai parar na estante de vocês?! Espero que tenham gostado e até a próxima postagem!