quarta-feira, 21 de outubro de 2015

As duas mortes literárias que mais doeram


1. Lockie (Proibido - Tabitha Suzuma)
Primeiramente, se você não sabe sobre que livro estou falando, você pode conferir a resenha aqui. Mas antes quero que essa seja a sua próxima leitura, ok?! Esse é meu livro preferido da vida inteira e acho que deveria ser lido por todos. 
A maneira como a morte de Lockie me matou por dentro foi inexplicável. Com certeza a mais dolorida, a mais surpreendente e chocante. Realmente não esperava que aconteceria, pensei que tudo ficaria bem no final e dessa vez de fato torci para que ficasse. E então, em algumas linhas, meu Lochan tinha ido embora. Fiquei um tanto quanto sem rumo, li as mesmas palavras umas trocentas vezes até aceitar o ocorrido. Quando digo isso, perguntam-me se chorei e, por incrível que pareça, a resposta é negativa. O que aconteceu foi muito mais intenso que lágrimas, nem eu consigo explicar a tamanha raiva, angústia e desespero que senti naquele momento. E foi exatamente nessa hora que elegi Proibido como meu livro favorito.


2. Tris Prior (Divergente - Veronica Rooth)
Não é segredo pra ninguém que no último livro da trilogia a protagonista da seu último suspiro, certo?! Graças a minha curiosidade e ao bando super interessado em compartilhar spoilers na internet fiquei sabendo sobre esse final trágico. Entretanto, não acreditei, continuei lendo, mesmo sabendo que poderia acontecer. Posso dizer que a morte da Tris foi muito bem colocada, acho que Divergente desmistificou essa coisa de super-heroína imortal, algo que adorei. Mas poxa, logo a Tris?!
Resumindo, conforme chegava na tal cena da morte, meus olhos foram enchendo de lágrimas, a visão embaçada até que comecei a gritar com o livro. Sim, eu falava "não, não, não" enquanto virava as páginas. Naquele momento de desespero nada oportuno, minha mãe resolveu ligar e quase morreu do coração quando me ouviu dizendo "mãe, ela morreu, ela morreu". Claro que riu da minha cara quando descobriu quem havia morrido. 
Essa morte doeu bastante pois realmente me apeguei a protagonista. Amo a Tris do primeiro livro, odeio a Tris do segundo livro e gosto mais ou menos do terceiro, mas acho que ela é mais humana que muitas protagonistas de distopias por aí. E eu adoro isso, ela é bem real. Foi meu primeiro apego literário e meu primeiro adeus, acho que por isso senti tanto.

Nenhum comentário

Postar um comentário