Editora: Benvirá
Ano: 2014
ISBN: 9788582401057
Páginas: 222
Feche a porta, mas não vá embora.
"E, no fundo, é disso que todo mundo precisa: alguém para conversar, acrescentar opiniões e divergir delas; algo totalmente necessário para gerar aquela discussão sadia para todo relacionamento."
O formato não é narrativo. São vários textos, contos e crônicas retratando vários assuntos tão comentados por aí, como sexo no primeiro encontro, orgulho, insegurança, mulheres difíceis, a importância da saudades, entre outras coisas. Gosto bastante de livros assim por não seguirem uma linearidade, posso simplesmente me identificar com um título e ler, sem seguir ordem alguma.
É bem legal e me provocou sim alguns sorrisos e risos, mas ao mesmo tempo, me deixou indignada. Não sei se foi só impressão minha, mas o autor também pareceu um pouco bipolar. E machista.
Me identifiquei bastante com alguns textos e concordei com ele em diversos aspectos. Porém em certos pontos, ele coloca as mulheres em um ponto inferior, algo que me irritou muito e o pior, depois o próprio Frederico se contradiz.
"O passado me ensinou a transformar meus medos em curiosidade. O passado me ensinou a não confundir amor com comodidade. O passado me ensinou a importância da convicção quando o assunto é sentimento. O passado me ensinou a não testar a profundidade do rio com os dois pés.(...)"
Em um determinado texto, o autor fala sobre o término de namoro e como os homens são muito mais racionais. Tudo começa com aquela tão manjada frase "Para eles é muito fácil, não passa um dia e eles já estão curtindo." então Elboni diz que as mulheres é que sofrem demais. Eu concordo em determinadas partes que se acabou, acabou, então é normal sofrer, mas é necessário lidar com isso. A questão é que do modo que ele fala, parece que as mulheres são burras e irracionais por simplesmente sentirem com mas intensidade. Mas se o homem é tão racional, porque em várias crônicas ele diz sentir saudades de alguém com quem já teve um relacionamento?! Além de se lamentar e dizer olhar as fotos, chorar. Coisa que, segundo o outro texto, era feito só por mulheres. Também, em certas partes, me pareceu que ele era o único certo.
"Vou te dar uma opinião bem pessoal: não faça de tudo por alguém. Ninguém merece o seu tudo. Guardo o meu tudo para quem queira me dar o seu tudo também."
Mas tirando essa coisa que me irritou bastante, há alguns textos que gostei muito, como em Mude seus hábitos e depois o mundo, O passado me ensinou e algumas crônicas que me fizeram rir, refletir.
Em suma, é um livro que gostei bastante, mas em partes. Concordei e discordei. Sorri e me irritei. O fato é: ele realmente me tirou um sorriso ou dois, mas não muito mais que isso.
Gosto bastante de crônicas, mas acho que não leria esse livro. Já não estava muito disposto e suas ressalvas fizeram minha vontade de ler diminuir ainda mais.
ResponderExcluirAs crônicas, para me agradarem, precisam ter algo a mais do que o comum e acho que as dele não têm. Sei que é puro julgamento, mas não daria uma chance no momento.
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Olá!!
ExcluirCrônicas também me agradam, mas realmente é bem difícil sair do comum, por isso é uma leitura bem arriscada. Que pena que não gostou, quem sabe um próximo?!
Beijos!
A primeira vez que vi esse livro, não me senti atraído, mas depois de ler a sua premissa, gostei um pouco. Mas agora, ao ler sua resenha, definitivamente percebi que não é um livro que eu preciso ler no momento. Quem sabe algum dia não é? Mas por hora, não.
ResponderExcluirBeatriz, um beijão e até mais!
Juliano,
www.diariodeumledor.blogspot.com.br